segunda-feira, 15 de julho de 2019

"A ESCOLA DO FUTURO"

As causas dos conflitos escolares


O professor manda, o aluno obedece. Afinal o aluno está ali para aprender.

O professor é quem tem o domínio do conhecimento, assim ele é autoridade em sala de aula. Ele é quem determina o quê e como deve ser feito.
O professor se posta na frente dos alunos e começa a aula. Explica, discursa, fundamenta sua fala com citações de autoridades seculares historicamente embasadas.

Tudo parece tranquilo e lógico.
Quem sabe, ensina; quem não sabe, escuta e aprende.


Os problemas surgem

Junta-se crianças com diferentes habilidades e talentos, e diferentes dificuldades de aprender.
Todos recebem a mesma explicação e espera-se que todos aprendam "igualmente bem". Se alguém apresentar alguma dificuldade, começa o problema.
Todos recebem uma avaliação para determinar se aprenderam "igualmente bem". Estabelece-se assim um parâmetro concreto para julgar, notas que estampam a testa dos mais preguiçosos, ou mais estudiosos. O espírito de equipe é substituído pelo espírito da competição num ciclo sem fim, mesmo na idade adulta.

 As crianças que são gênios da criatividade começam a ser moldadas por uma escola que determina o quê e quando irão aprender tudo. As crianças passam a ter horários para respeitar, modelos a se encaixar e quando atingem a adolescência, sua genialidade criativa já não existe mais.
Se a criança insistir em não aprender, ou se focar em qualquer outra coisa que não seja o que foi determindado para todos, passa a ser estigmatizada como "rebelde" ou com "deficiência de aprendizado". E a empresa que fabrica Ritalina se desbalda em encher o bolso de dinheiro.


Enquanto a criança é proibida de usar seu cérebro para nenhuma outra coisa senão ao engessado sistema de ensino, entope-se suas delicadas caixas cranianas com toneladas de informações que jamais usará na vida quando adulto.
Suas capacidades mentais com suas sinapses geniais, cheias de criatividade como um livro em branco a ser escrito por elas mesmas, são integralmente abarrotadas quando atingem a adolescência. Português, matemática, química, física, geografia, filosofia, história, sociologia, Inglês, etc; tudo numa vez só, ainda que em partes fragmentadas e que jamais entendemos o todo.
Caminhões de informação guela abaixo são empurrados pela mão pesada do professor, com as pressões das mudanças físicas e emocionais, da necessidade de manter boas notas e manter a perspectiva de ser dar bem na vida de adultos.

Provavelmente jamais usarão um décimo das informações de décadas de estudo diário, que incansavelmente cobrados com mão de ferro, tornaram a vida duma criança até atingir maioridade como se fossem trabalhadores numa fábrica ou num quartel.

Assim, os gênios e os autodidatas são completamente destruídos. Surge a população manipulada e dependente do estado, de cursos, de capacitações tercerizadas.

Se um aluno está num mal dia, será um problema para o professor.
Se o professor ou a professora está num dia mal, toda a turma sofre com sua inquietude, ainda que talvez ela mesma não veja e depois da aula expresse-se: "como esta turma está agitada hoje!"    
Usualmente nestes dias é que surgem os combates entre autoridade e comandados. "Quem é que manda aqui?"
Para tudo que a criança pense em fazer, tem um adulto e uma regra com sobrancelhas pesadas em direção dela.

A solução já existe

Diversas escolas já estão lidando com sucesso com estes problemas.

O professor na sala não atua como o dono do conhecimento. Mas as crianças ficam a vontade para aprender do jeito que for mais fácil para ela.

Alunos de diversas idades aprendem juntos uns com outros.

A criança escolhe qual oficina se dá melhor em razão de suas habilidades.

A criança faz sua autoavaliação, não o professor. Ela aprende a se avaliar honestamente sabendo que um caminho para melhoras surge sempre que sua avaliação indicar que deve aprender melhor determida coisa.

Veja uma grande reportagem sobre isto no vídeo:

"A ESCOLA DO FUTURO"
(Tema original: "Educação Proibída")


Leia também: EDUQUE COM EDUCAÇÃO

Outro vídeo que nenhum professor deveria deixar de assistir é este:
MEDIANDO CONFLITOS NA ESCOLA - TELMA VINHA conflitos-na-escola.html


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