A programação de horários é importante
Oficinas de Educação física primeiro (ou outras oficinas como dança, atletismo e futebol) produzem crianças suadas que cheiram mal o dia inteiro. A página do Portal do Mais Educação diz que o diretor deve”Providenciar condições de oferta de banho, almoço e lanche para os alunos do Programa”.http://www.seed.se.gov.br/portais/maiseducacao/orientacao.asp
Tomar banho, no mínimo trocar de roupa depois dos exercícios é mister. Qual é preocupação da escola com a criança? Cobra-se que tomem banho, que estejam perfumados, ao mesmo tempo a escola estimula o contrário. A criança vai passar um terço do seu tempo na escola, fedendo, porque a escola fez uma programação de maneira a produzir suor, e mal cheiro. As crianças se acostumam com isto. Ou ajusta-se horários, aulas mais agitadas para o fim do período.
Esperamos que as crianças estejam espertas, dispostas, animadas, vivas. Mas não admitimos que façam bagunça. Queremos que estejam plenamente ativas e acordadas nas aulas com jogos e educação física, mas de um minuto para outro exigimos silêncio, cada um “sentadinho” no seu lugar, porque mudou a disciplina. Deixamo-nas gritarem porque estamos num jogo participativo e dinâmico ou porque estão no parque, mas exigimos enfileiramento, silêncio e ordem no minuto seguinte porque estamos na área que antecede as salas ou na próxima aula.
Nos cursos com adultos acontece exatamente a mesma coisa, até uma 'piadinha' do palestrante nos faz perder concentração e já falamos com nossos vizinhos de assento, se cai alguma caneta no chão todos param para ver, não, mas as crianças, não. . . Haveria uma insensibilidade quanto às necessidades das crianças? Os adultos poderiam estar afetados por diversos problemas familiares, de doença, mas as crianças seriam repreendidas sem a menor preocupação de saber as razões para agitação. As salas ficam muito agitadas. É possível pensar em alguma "transição" entre aulas agitadas e calmas, para baixar a adrenalina?
Campanha “faça a criança se sentir segura”
Um casal de professores decidiu ter um filho. A coisa mais importante da vida está diante de seus olhos. Um casamento pode se desfazer, mas o amor de mãe e pai pelos filhos é perene. Mas acontece uma situação em que os pais precisam se ausentar e deixarão seu filho amado aos cuidados de alguém. De quem? Da avó? Da vizinha? Da amiga do casal? Que situação! Como ficará o coração da mamãe?Terá que ser alguém de muitíssima confiança, alguém conhecido e responsável.
Poucos anos mais tarde os pais enviarão seu filhinho para ficar com estranhos, longe deles por mais de quatro horas vários dias da semana. Estranhos que cuidarão do bem estar físico, emocional e ainda darão todo o ensino necessário e adequado para seu filho.
No outro lado estão profissionais altamente qualificados que infelizmente se apegam a um conceito muito errôneo sobre os pais: "os pais dos alunos não se preocupam com seus filhos, não se interessam, não dão educação em casa e querem que os professores deem jeito". Embora possa haver poucos pais com este perfil, a maioria dos pais não são assim.
A pergunta agora é inversa: Como pessoas totalmente estranhas aos pais estão cuidando destas joias, confiadas a eles meramente por serem parte dum sistema educacional confiável? Como estão cuidando do pequeno cidadão, no campo do ensino, do emocional, ético e moral? Um dos maiores objetivos do Ensino Integral é este, além da ensinagem, a formação dum cidadão moral, mental e emocionalmente equilibrado.
"De
acordo com Munroe (1999), os líderes se tornam atraentes pela sua
capacidade de inspirar os outros a se tornarem o melhor que
podem. São pessoas capazes de atrair e tirar o melhor das
outras pessoas. Por isso, a necessidade de se ter lideranças
com excelência nos espaços escolares.
Klausmeier
(1977, pp. 259-260) apud Piletti (1987, p.63) afirma que sem
motivação não há aprendizagem. Ele argumenta que professor e
aluno podem ter todos os recursos didáticos disponíveis para um bom
desempenho intelectual, mas que tudo isso será em vão se faltar a
motivação. Ele enfatiza que pode ocorrer a aprendizagem, mesmo com
a falta do professor, dos livros, da escola, sem uma porção de
tantas outras coisas, mas se houver a motivação para elevar a
autoestima dos alunos, todas essas dificuldades são
transponíveis.
.
. .“autoconceito é a percepção que a pessoa tem de si mesma, ao
passo que a autoestima é a percepção que ela tem do seu próprio
valor."
Para
Machado (1982, p.90) apud Piletti (1987, p.279),
as
crianças que são amadas quase sempre apresentam boa adaptação no
ambiente escolar.
(A
IMPORTÂNCIA DA AUTOESTIMA DO ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO -
APRENDIZAGEM - Teixeira - Rubio - Chaves - Silva)
As
crianças qualificadas como mais "problemáticas" por
professores, na verdade, são aquelas com menor autoestima.
As
crianças não deveriam ter medo de adultos, sim respeito. Olhares
carrancudos de adultos observando as crianças como se fosse sempre
criminosos e estivessem prestes a cometer crime é imposição pelo
medo. Há de haver um esforço para, antes de um conselho,
certificar-se de que realmente entendeu o que a criança quis fazer,
ou quis dizer, ou a justificativa da suposta falha da criança.
Um aluno se encaminha após refeição antes dos demais em direção ao banheiro, um olhar sério dum adulto o repreende prontamente sem saber do que acontecia, em seguida veio a voz ríspida mandando voltar. Outro adulto que passa, não falou nada, deu um sorriso para criança, ganhou um abraço e a acompanhou carinhosamente para o lugar certo. Muitas vezes a repreensão é por uma coisa que a criança “não fez” mas que se calou em defender-se “com medo” da represália. (A Importância Da Afetividade Na Aprendizagem Dos Alunos)
![]() |
Não quero ir à escola! Odeio! Qualquer coisa menos a escola! |
Pode haver situações parecidas, na verdade paralelas, culpa-se prontamente a criança sem saber o que aconteceu de fato. Por exemplo, aluno caiu, machucou seriamente cabeça e nariz
- “Bem feito, mas também, você não para quieto”.
Não parar quieto é 'normal de criança saudável', e se “não parar quieto” incomoda, a culpa é do adulto de não ter interferido corretamente e amigavelmente antes. Culpar a criança pela falta de domínio é injusto. Para que a criança vem a escola, senão aprender, não a base do chicote, mas do raciocínio, da educação e do amor? Na verdade a criança “é tirada” de seu lar cedo na vida, sem entender o que acontece, e estranhos passam a dar bronca e exigir coisas dela, lições, comportamento, coisas que às vezes é diferente na casa dela.
- “Bem feito, mas também, você não para quieto”.
Não parar quieto é 'normal de criança saudável', e se “não parar quieto” incomoda, a culpa é do adulto de não ter interferido corretamente e amigavelmente antes. Culpar a criança pela falta de domínio é injusto. Para que a criança vem a escola, senão aprender, não a base do chicote, mas do raciocínio, da educação e do amor? Na verdade a criança “é tirada” de seu lar cedo na vida, sem entender o que acontece, e estranhos passam a dar bronca e exigir coisas dela, lições, comportamento, coisas que às vezes é diferente na casa dela.
"Quando ocorrer qualquer tipo de incidente é preciso que os fatos sejam apurados, assim nada de sair fazendo prejulgamentos, tomando partido ou ainda pior: enveredar na conversa inconsequente que o Pai traz, geralmente quando está muito nervoso, comprometendo assim a veracidade dos fatos.
No momento da apuração é preciso que os envolvidos sejam ouvidos separadamente e depois confrontados. Quando confrontados é preciso que os mesmos saibam o mal que causaram ao outro, pois desse modo facilita para que eles vejam a extensão do ato." (Material de Apoio - Coordenador Pedagógico,Gestor escolar e Diretor - http://www.sosprofessor.com.br/blog/)
Se uma professora leva um aluno direto à diretoria, ou aos pais através de bilhetes, passa por cima dum profissional chave, e de ferramenta essencial à resolução de suas dificuldades: o Coordenador(a). Este profissional poderia planejar soluções junto dos professores e depois participar na aplicação de estratégias bem sucedidas.
A escola regular muitas vezes usa erroneamente o "livro de registro", ou "livro negro", para registrar indisciplinas de alunos. As oficinas da Nova Escola, usa também o livro, mas com o objetivo original de quando foi criado: para estatísticas. Este é usado para cálculos de tipos de incivilidades.
No momento da apuração é preciso que os envolvidos sejam ouvidos separadamente e depois confrontados. Quando confrontados é preciso que os mesmos saibam o mal que causaram ao outro, pois desse modo facilita para que eles vejam a extensão do ato." (Material de Apoio - Coordenador Pedagógico,Gestor escolar e Diretor - http://www.sosprofessor.com.br/blog/)
Se uma professora leva um aluno direto à diretoria, ou aos pais através de bilhetes, passa por cima dum profissional chave, e de ferramenta essencial à resolução de suas dificuldades: o Coordenador(a). Este profissional poderia planejar soluções junto dos professores e depois participar na aplicação de estratégias bem sucedidas.
A escola regular muitas vezes usa erroneamente o "livro de registro", ou "livro negro", para registrar indisciplinas de alunos. As oficinas da Nova Escola, usa também o livro, mas com o objetivo original de quando foi criado: para estatísticas. Este é usado para cálculos de tipos de incivilidades.
A autora e professora de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vem desenvolvendo estudos bem aprofundados sobre como lidar com conflitos na escola. Na verdade, os estudos expõem nossas maneiras de resolver conflitos como sendo arcaicos e totalmente ineficazes. Por quê? Como deveríamos proceder?
Tenha curiosidade de assistir só um vídeo e tua vida como professor mudará muito.
Estratégias bem sucedidas são expostos de maneira simples e lógica.
Vídeo 1: MEDIANDO CONFLITOS NA ESCOLA
Conversando com criança
"Toda vez que nos dirigimos a outra pessoa, transmitimos mensagens que afetam as emoções e os sentimentos dela, para melhor ou pior. Por isso, nós, educadores, precisamos ir além da boa intenção e aprender a nos comunicar de modo construtivo, usando procedimentos que auxiliem a estabelecer diálogos efetivos, mesmo nas difíceis condições da sala de aula.
A conversa com um aluno sobre determinado acontecimento ou comportamento dele, como uma postura inadequada, é mais eficiente quando não há julgamentos, culpabilizações ou desconfianças. O ideal é falar da situação, e não do caráter do envolvido. Em vez de dizer Vocês são bagunceiros, o melhor é Vocês estão saindo da classe, mas vejo carteiras fora do lugar e papéis no chão. A linguagem assim formulada, de maneira descritiva, favorece a colaboração e dá oportunidade para ele concluir o que fazer.
Evite acusar ou atacar. Isso faz com que o ouvinte canalize a energia em se defender ou se justificar, e não em solucionar o problema. Reprimendas somente incitam a raiva e diminuem a autoestima. Comentários negativos, como Você derruba tudo, que desajeitada!, também não ajudam. Já a linguagem sem crítica (linguagem descritiva) atrai a cooperação: A tinta caiu. Depois de limpar, vamos pensar em o que fazer para ela não cair mais?
Assim, sem se utilizar de censuras, julgamentos ou críticas, o educador valoriza a fala da criança e acolhe seus sentimentos, mostrando que esses são aceitáveis – as ações é que devem ser controladas. Ao ter seus sentimentos identificados e respeitados, a criança consegue lidar melhor com eles e pensar com mais clareza em como resolver seus problemas.
Em vez de ordenar ou ameaçar, ofereça opções, mesmo que as alternativas não sejam agradáveis." (Telma Vinha - O Educador e a Moralidade Infantil).
É hora de dar conselhos
Ao dar conselhos, a primeira regra é, saiba de tudo quanto possível antes. Segunda regra, estude métodos diferentes e eficazes de aconselhar. Terceira, dar bronca afastará o ouvinte do conselho e fará agir exatamente ao contrário, fará escondido na próxima vez se não entender a sabedoria do conselho.
"Acusar, intimidar, dar longos sermões não são possibilidades de tomada de consciência e nem mesmo desencadeadoras do valor de si.
Há um tipo de linguagem que consiste em não acusar, apenas descrever o que vemos e o que sabemos.
Linguagem descritiva é apenas descrever o ocorrido sem criticar, acusar ou julgar e, em seguida, focar numa solução.
Fante (2005) também indica esse tipo de linguagem para que possa se estabelecer uma relação de confiança com os envolvidos na situação: “Estou vendo que você e seu colega estão tento alguns problemas... Estou vendo que você anda chateado com alguns colegas”.
Numa relação de confiança com as crianças, é preciso que perguntemos: “Como é que eu posso te ajudar?”, “Diga-me, vamos pensar juntos, o que nós podemos fazer para resolver essa situação?
Mostramos respeito pela criança, continua a autora, “através de nossas tentativas no sentido de compreender o que elas dizem e sentem, e através de nossa aceitação, destituída de qualquer juízo, desses sentimentos e pensamentos”.
Ao dar conselhos, a primeira regra é, saiba de tudo quanto possível antes. Segunda regra, estude métodos diferentes e eficazes de aconselhar. Terceira, dar bronca afastará o ouvinte do conselho e fará agir exatamente ao contrário, fará escondido na próxima vez se não entender a sabedoria do conselho.
"Acusar, intimidar, dar longos sermões não são possibilidades de tomada de consciência e nem mesmo desencadeadoras do valor de si.
Há um tipo de linguagem que consiste em não acusar, apenas descrever o que vemos e o que sabemos.
Linguagem descritiva é apenas descrever o ocorrido sem criticar, acusar ou julgar e, em seguida, focar numa solução.
Fante (2005) também indica esse tipo de linguagem para que possa se estabelecer uma relação de confiança com os envolvidos na situação: “Estou vendo que você e seu colega estão tento alguns problemas... Estou vendo que você anda chateado com alguns colegas”.
Numa relação de confiança com as crianças, é preciso que perguntemos: “Como é que eu posso te ajudar?”, “Diga-me, vamos pensar juntos, o que nós podemos fazer para resolver essa situação?
Mostramos respeito pela criança, continua a autora, “através de nossas tentativas no sentido de compreender o que elas dizem e sentem, e através de nossa aceitação, destituída de qualquer juízo, desses sentimentos e pensamentos”.
As oficinas como local de conversa
“Elas têm que mudar a forma de pensar e fazer educação, não basta ter uma oficina de artes no contraturno, é preciso muito mais. Elas têm que dialogar mais com os alunos, com o que eles trazem nos encontros e com o contexto de suas comunidades. Como trabalhar a disciplina de história sem levar em conta a história do aluno, da escola ou da própria comunidade? Mesmo vivendo numa sociedade cada vez mais fragmentada é preciso que a gente transversalize mais, rompendo com a prática de trabalhar com conteúdos isolados. Com as atividades de capoeira, por exemplo, é possível trabalhar os direitos humanos, a história, a cultura e a educação física.
Logo de cara, os professores bem que poderiam olhar mais nos olhos dos alunos, ouvir mais. Integrar pais e comunidade no cotidiano da escola também seria “praticar educação integral”. E por que não trazer outros profissionais para a sala de aula para explicar tipos diferentes de ofício aos alunos? O professor pode convidar o pai de algum aluno que seja sapateiro, por exemplo. Na sala, ele pode explicar a cadeia do couro numa aula de geografia. A educação integral vem nesse sentido. É pelo cotidiano e por meio dos saberes das pessoas que a comunidade escolar vai contribuir para uma boa educação”. http://porvir.org/porpensar/a-educacao-integral-deixa-escola-mais-humana/20130821
Programa “Seja um Educador Completo, para a vida”.
Entender o que significa ensinar e educar é fundamental.
Ensinar é passar conhecimento. Educar é ajudar o aluno a tornar parte de sua vida o aprendizado.
Eu fui ensinado que "ao sinal vermelho pare", mas não paro. O guarda de transito e a multa terão o papel de me educar.
Usar todos os momentos para “educar” verdadeiramente é fundamental. Isto significa que poderá haver necessidade de inúmeras conversas até aluno internalizar o conceito, ou seja, se educar.
Exemplo, O xadrez serve para criança desenvolver estratégias para resolução de problemas. Que problemas? Na vida. Mas o que a oficina pode estar fazendo é simplesmente ensinar aluno a “jogar xadrez”, nada mais.
Oficina que envolva português, ou qualquer outra área, está ela preparando aluno para inteligentemente usar estratégias para vida?
“O educador não pode ser aquele que fala horas a fio a seus alunos, mas aquele que estabelece uma relação e um diálogo intimo com ele, bem como uma afetividade que busca mobilizar sua energia interna. É aquele que acredita que o aluno tem essa capacidade de gerar ideias e colocá-las ao serviço de sua própria vida”.
SALTINI, Cláudio J.P. Afetividade e Inteligência. Rio de Janeiro: Wak, 2008 pag 69.
Demonstre que entende e aplica a lição que ensinou
Depois da aula, aluno se confronta com um problema, a professora berra com ele, demonstrando que ela própria não sabe como desenvolver estratégias inteligentes para lidar com situações da vida profissional, inclusive com crianças.
É dificil!
- "É impossível de aplicar isto hoje em dia, porque as crianças mudaram!?
Não, os adultos mudaram. Professores falam tempo todo, inclusive nas broncas, de ser bem educado, respeitar outros, etc. Mas o que faz quando surge de fato situações em que se poderiam exercitar isto? Por exemplo quando surge uma disputa entre dois alunos, a professora intervém dando bronca, muitas vezes sem respeito e sem saber exatamente o que aconteceu.
Nas oficinas da Escola Nova, esta é a hora para deixá-los resolver sozinhos, ou antes orientá-los e depois deixá-los resolver.
É dificil!
- "É impossível de aplicar isto hoje em dia, porque as crianças mudaram!?
Não, os adultos mudaram. Professores falam tempo todo, inclusive nas broncas, de ser bem educado, respeitar outros, etc. Mas o que faz quando surge de fato situações em que se poderiam exercitar isto? Por exemplo quando surge uma disputa entre dois alunos, a professora intervém dando bronca, muitas vezes sem respeito e sem saber exatamente o que aconteceu.
Nas oficinas da Escola Nova, esta é a hora para deixá-los resolver sozinhos, ou antes orientá-los e depois deixá-los resolver.
Quando aluno não faz lição, não vem uniformizado, não traz todo material, etc, por que não ajudar aluno a raciocinar, deixá-lo entender por ele mesmo e assim criar responsabilidade.
Nas oficinas, na verdade, não temos nenhum destes "problemas"!
Elas podem aprender a ser mais responsáveis, mas precisam da orientação correta, não de gritos, carrancas, desprezo, humilhação, etc. Mas há professores que não acham nenhuma criança responsável. Em muitas escolas tem um monitor de referência em cada sala que pode ser mudado por semana para criar responsabilidade neste em manter a sala em silêncio.
Nas oficinas, na verdade, não temos nenhum destes "problemas"!
Elas podem aprender a ser mais responsáveis, mas precisam da orientação correta, não de gritos, carrancas, desprezo, humilhação, etc. Mas há professores que não acham nenhuma criança responsável. Em muitas escolas tem um monitor de referência em cada sala que pode ser mudado por semana para criar responsabilidade neste em manter a sala em silêncio.
“Para formar o jovem idealizado (autônomo, solidário e competente) a prática pedagógica dos educadores deve ser modificada de modo que o jovem seja tratado como fonte de iniciativa desenvolvendo a capacidade de agir, não sendo passivo no processo pedagógico; como fonte de liberdade porque a ele devem ser oferecidos cursos alternativos para aprender e avaliar e tomar decisões e fonte de compromisso, porque deverá aprender a responder pelos seus atos, sendo consequente nas suas ações."
As oficinas são ótimas para isto! Veja a parte 01 desta matéria.
As oficinas são ótimas para isto! Veja a parte 01 desta matéria.
"Nesse período da vida, o jovem procura e experimenta oportunidades de criação de espaços, de participar e de ser ouvido dentro e fora da esfera escolar, é mais do que importante garantir que tenham acompanhamento e orientação pelos educadores. Para que isso ocorra, é necessário que o ambiente escolar seja cuidadosamente pensado de modo permitir a o educando conquistar a autoconfiança, autodeterminação, autoestima, autonomia, capacidade de planejamento, altruísmo, perseverança, elementos imprescindíveis no desenvolvimento de suas habilidades e competências na conquista de sua identidade pessoal e social."
As oficinas são ótimas para isto também! Veja a parte 01 desta matéria.
As oficinas são ótimas para isto também! Veja a parte 01 desta matéria.
"E esse empenho consequente conduz os alunos a patamares superiores em termos de autonomia, conferindo-lhes melhores condições para lidar com as diversas alternativas no enfrentamento e resolução de problemas que os desafiam. Nesta prática, os jovens têm a possibilidade de exercer a sua capacidade de liderança a serviço do desenvolvimento de sua turma, servindo de exemplo e referência para os seus colegas, inspirando-os e contribuindo para a mudança de suas posturas, apoiando-os e contribuindo para a mudança de suas posturas, apoiando-os no envolvimento das soluções que dizem respeito a tudo aquilo pelo qual ele desenvolve uma atitude de não indiferença seja em relação à escolar, à sua comunidade, às pessoas etc."
As oficinas também cumprem estas premissas! Veja a parte 01 desta matéria.
"O ‘produto’ do trabalho do professor não é a aula, mas sim a aprendizagem do aluno. Quando não acreditamos nisso é possível conceber que o ‘professor ensine’, ‘sem que o aluno aprenda’. Uma avaliação realizada de forma articulada a essa concepção, possibilita ao professor redirecionar suas estratégias e procedimentos para atender necessidades específicas de seus alunos. A prova diagnóstica proposta para o início e término do processo de nivelamento, com o intuito de recuperar defasagens de aprendizagem dos alunos ingressantes na Escola de Ensino Integral, possibilita facilitar que esse pressuposto seja garantido, ou seja, as aprendizagens das habilidades e competências que ainda não foram desenvolvidas pelos alunos nos tempos e espaços escolares anteriores, sejam de fato garantidas”.
As oficinas também cumprem estas premissas! Veja a parte 01 desta matéria.
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/342.pdf
Até isto as oficinas fazem, ajudam alunos a se desenvolverem bem no turno em que estão na escola regular, suas capacidades e potencialidades.
Veja exemplo no Japão:
“Estão vendo este meu cachorro? O nome dele é Dog, e eu o ensinei a falar!” “Ensinar eu ensinei, só que ele não aprendeu”. Foco na aprendizagem e não na “ensinagem”
Finalizando
Isto tudo é uma questão de Gestão.
Existem livros aos montes tratando destes assuntos. Eu separei mais de vinte, sobre afetividade na educação. Existem centenas de filmes, documentários, palestras, etc. Para se aconselhar alguém, precisa-se mostrar artigos especializados, filmes, livros. Argumentação precisa transcender nosso raciocínio, traspassar o achismo de cada um, precisa ter base sólida e clara, de maneira que quem precisa mudar não fique se justificando, entenda que tá errado e tem que mudar. Na questão dos berros, podemos separar mais de cem artigos na internet que mostram que é errado e suas consequências para o resto da vida das crianças. Existe algum artigo que prove o contrário?
Veja lista de artigos no final do texto: “Educando com Berros – Resolve Mesmo"
Precisamos ler mais, sem ficar esperando as “capacitações” esporádicas.
Sobre Escola Integral de êxito, existem excelentes ideias pelo Brasil e mundo.
Por exemplo: Em geral as escolas de tempo integral mais antigas entenderam que nem todos os alunos tem “vocação” para uma oficina. Nas aulas de dança muitos alunos meninos não gostam, não conseguem e não estão estimulados. Aulas como de “horta” serão importantíssimas na vida de alguns, mas não fará diferença nenhuma na vida de vários alunos.
Então estas escolas experientes fizeram um plano individual para os alunos, de maneira que frequentem as oficinas apenas aqueles que gostam dela, e se desenvolvem. Muitos repetem a oficina, aprendendo melhor ainda.
Se quisermos que “todos” aprendam a dançar igualmente, que gostem da dança igualmente, e que tirem boas avaliações, cairemos frustrados, isto “nunca” vai acontecer.
Por isto, nestas escolas experientes, vemos crianças de diversas idades numa oficina. É ruim você pensou. Na verdade, é excelente, porque alunos maiores ajudam a professora por darem o exemplo uma vez que aprenderam mais rápido, podem até ajudar ensinando seus pares, e, enquanto ocupados, não incomodam, mas aprendem melhor uma vez que participam em ensinar.
Alunos maiores que ajudam na oficina, ajudarão depois na hora do recreio, mesmo depois de saírem da escola, defenderão os menores porque desenvolveram senso de responsabilidade e de proteção aos menores. Em vez de ficarem fofocando, participarão da solução. Os profissionais ficarão mais satisfeitas, porque em vez de ficar dando bronca o tempo todo aos alunos sem motivação porque não gostam daquela disciplina, terão só alunos que tem prazer na disciplina.
Mas, depois de selecionar os alunos, ou deixar que eles escolham (é a soma disto), sobrarão os “preguiçosos”. Não existe aluno preguiçoso, existem aulas sem motivação, existe professor que não estimula, que não descobre primeiro os interesses de cada aluno para usar este interesse didaticamente. Tem professor que vai falar que mesmo assim vai ter aluno que é preguiçoso.
Nas oficinas é impossível de isto acontecer, considerando tudo que foi explicado na parte 01 desta matéria.
Nas oficinas é impossível de isto acontecer, considerando tudo que foi explicado na parte 01 desta matéria.
Mesmo assim, depois de cada um se colocar em oficinas que mais interessam, sobrará alguns. Entra em cena o papel de incentivo, explicação clara do que é cada oficina, motivação.
Pensa num aluno desinteressado que não quer ficar na aula. “Você não se manda, vai ter que ficar lá e pronto”, é desmotivador. Mas se mostrar calmamente e usando o raciocínio lógico os benefícios, põem-se no coração o desejo de estar naquela oficina. Nada obrigado é prazeroso.
Pensa num aluno desinteressado que não quer ficar na aula. “Você não se manda, vai ter que ficar lá e pronto”, é desmotivador. Mas se mostrar calmamente e usando o raciocínio lógico os benefícios, põem-se no coração o desejo de estar naquela oficina. Nada obrigado é prazeroso.
É normal que a programação da escola Integral deixe alunos agitados, são muitas atividades diferentes. O cérebro do aluno entra em colapso, o comportamento que se exige dele é ilógico para oficinas subsequentes, diferentes e opostas (dança e letramento, por exemplo).
Escolas experientes de ensino integral, entenderam que pode ser difícil para um professor liderar uma oficina, porque é informal e os alunos ficam inquietos naturalmente. O que fizeram?
Juntaram duas oficinas, não precisam ser afins, podem ser totalmente diferentes.
Surgem diversas possibilidades. Dividirem duas aulas e cada um reger uma, outro ajuda. Misturar quando possível o conteúdo, dai misturam se as aulas (multidisciplinaridade).
Os professores são beneficiados, pois enquanto um se preocupa com a aula, outro não só ajuda, mas observa aproveitamentos, vocações, dificuldades, dá sugestões , etc.
No passado, numa aula em que se montava um quebra cabeças, um determinado aluno montou muito antes dos demais, e saiu de seu lugar para “incomodar” e foi alvo da bronca. Esqueceu-se do elogio por ter acabado antes, ou de aproveitá-lo de alguma forma, usar sua inteligência para ajudar outros. Noutra aula, dois alunos acabaram a lição nos computadores e foram “incomodar” outros, seguiu-se a bronca (chamo os “berros” de bronca). Esqueceu-se de elogiá-los e usá-los para algum bem.
A oficinas são perfeitas para este tipo de acontecimento. Não há que dizer que se resolve estes comportamentos, uma vez que não existem este tipo de problema, cada um tem seu tempo, sua liberdade de demorar e de ajudar voluntariamente seus colega.
Outro problema comum que poderia ser resolvido na junção de duas ou mais oficinas é a participação de todos os alunos. Alunos do fundo que não participam ativamente das aulas, só fingem, ou ficam parados, e a professora lá na frente não vê, ou não liga. Assim acontece com várias aulas. Com dois profissionais isto não aconteceria.
No passado, numa aula em que se montava um quebra cabeças, um determinado aluno montou muito antes dos demais, e saiu de seu lugar para “incomodar” e foi alvo da bronca. Esqueceu-se do elogio por ter acabado antes, ou de aproveitá-lo de alguma forma, usar sua inteligência para ajudar outros. Noutra aula, dois alunos acabaram a lição nos computadores e foram “incomodar” outros, seguiu-se a bronca (chamo os “berros” de bronca). Esqueceu-se de elogiá-los e usá-los para algum bem.
A oficinas são perfeitas para este tipo de acontecimento. Não há que dizer que se resolve estes comportamentos, uma vez que não existem este tipo de problema, cada um tem seu tempo, sua liberdade de demorar e de ajudar voluntariamente seus colega.
Outro problema comum que poderia ser resolvido na junção de duas ou mais oficinas é a participação de todos os alunos. Alunos do fundo que não participam ativamente das aulas, só fingem, ou ficam parados, e a professora lá na frente não vê, ou não liga. Assim acontece com várias aulas. Com dois profissionais isto não aconteceria.
Em algumas escolas adotou-se a rotatividade, os alunos de trás vão indo para frente sempre em cada aula.
Este tipo de problemas também não existe nas oficinas, como jã explicado anteriormente nesta matéria.
Que outras ideias já foram objeto de preocupação das escola?
Monitores do mais educação também precisam adequar-se à dinâmica da escola. Se precisarem de treinamento, este deve ser dado. Monitores com pouca experiência com crianças, não sabendo controlar os alunos indisciplinados, usam mal sua autoridade, corrigem com grosserias, e apelam aos berros. O “recreio deve ser pedagógico” dizem as Diretrizes, assim como o almoço. Os filmes, as brincadeiras, são didáticas. Ou são sem método, simplesmente para mantê-los quietas?
Nas oficinas todos são companheiros, trabalham como equipe.
Nas oficinas todos são companheiros, trabalham como equipe.
Como as meninas na pré-adolescência estarão muito tempo na escola, se espera da mesma que inclua um momento ou vários, para falar sobre menstruação com elas.
Muitas escolas do Brasil tem programa “Peso criança x peso mochila”ou algo parecido.
Qual é preocupação da escola com a criança? Bolsas de alunos muito pesadas com mais de 15% do peso do aluno contribuem, senão até produzem, danos na espinha e nas articulações da bacia e joelhos, prejudica o andar e o desenvolvimento infantil.
Você já leu em algum lugar que funcionários que trabalham sentados na frente de um computador terão problemas de saúde? Dores lombares, dores no joelho, falta de circulação, entre outras.
Você já se perguntou onde estavam estes funcionários desde seus 5 anos até seus vinte e poucos? Sentados na escola durante quarto horas, e se for escola integral bem mais.
Pelo visto há uma enorme quantidade de assuntos a se tratar sobre a Escola Integral.
Que tal começar com os objetivos das oficinas? Para quem será o conteúdo das mesmas? Como será passado o conteúdo das mesmas?
Comece assistindo este vídeo: "A ESCOLA DO FUTURO"
Você já leu em algum lugar que funcionários que trabalham sentados na frente de um computador terão problemas de saúde? Dores lombares, dores no joelho, falta de circulação, entre outras.
Você já se perguntou onde estavam estes funcionários desde seus 5 anos até seus vinte e poucos? Sentados na escola durante quarto horas, e se for escola integral bem mais.
Pelo visto há uma enorme quantidade de assuntos a se tratar sobre a Escola Integral.
Que tal começar com os objetivos das oficinas? Para quem será o conteúdo das mesmas? Como será passado o conteúdo das mesmas?
Comece assistindo este vídeo: "A ESCOLA DO FUTURO"
Resumão
1. Ideb:
Quer melhorar o ideb da escola? Quer ter mais qualidade de ensino?
Simples, precisamos reduzir ao mínimo festas, comemorações, atividades extras que fujam do foco da aprendizagem, projetos que se ajustem ao conteúdo, senão for assim que sejam mais breves e práticos, murais e adereços mais simples, mais envolvimento de todos com o aluno, com o ensino. Qualidade na Educação - Quanto de Dinheiro Precisa?
Diretora e coordenadora deveriam estar com professores dando apoio, sugestões, para o que acontece em sala, observando os alunos, seu comportamento, sua aprendizagem, assegurando que alunos com mais dificuldades tenham melhores condições. Quanto mais junto com professores melhor. Diretores tem uma agenda cheia demais de reuniões fora da escola, sobrando menos tempo dentro da mesma.
2. Fazer registros e avaliação de tudo para na próxima rememorar e corrigir.
3. Deixar o Conselho Escolar trabalhar. Compartilhar assuntos por escrito no quadro de informações e acatar sugestões.
4. Criar “programas” que enfatizem mais a metodologia de ensino. Projetos dão conta de conteúdo, conhecimento. Programas específicos incentivam a qualidade do ensinar, através de metodologias eficazes como "seja um professor completo", pois a qualidade do ensino começa aí. Incluir nestes sempre palestras, vídeos e literatura de apoio, sem achismo.
5. Cobrar mais educação, não só ensinagem.
6. Desenvolver estratégias conscientes, estudadas, formais, claras, estáveis, não ficar mudando cada dia. Se alguém perguntar, como fazem quando acontece isto? -Que todos respondam em “uníssono” mesmo longe um do outro, “nos esforçamos a fazer desta maneira”.
7. Deixe a criança raciocinar. Deixe pensar ser um "pequeno detetive" que anseia pela próxima investigação. Não apresse seu desenvolvimento, mesmo que este seja muito lento. Seja criativo em preparar ambiente e condições de aprendizagem. Entenda o que significa verdadeiramente as implicações das oficinas da "ESCOLA INTEGRAL, e da NOVA ESCOLA.
Referências: Videos
“A Educação Proibida”- https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8
Série: UNIVESP - D-26 - Princípios Gerais de Administração Escolar
Série: Afetividade na Educação
Rubem Alves - A Escola Ideal - o papel do professor
https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XUO Que A Escola Deveria Aprender Antes De Ensinar?
https://www.youtube.com/watch?v=EigUj_d5n80Como Lidar com a Indisciplina? - 'Workshop do Educador'
https://www.youtube.com/watch?v=432tPxnkqrYA importância do vínculo afetivo entre professor e aluno
https://www.youtube.com/watch?v=5JY0SMylbho
Referências: sites
Estes são identificados junto ao texto
http://www.sosprofessor.com.br/blog/ -Site feito por professores para professores
Referências: livros
Veja a lista no final do artigo “Educando com Berros – Resolve Mesmo"
http://vivendosoilusao.blogspot.com.br/2015/07/educando-com-berros-resolve-mesmo.html![]() |
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