Esta é uma das oficinas que mais se encaixam no perfil da Nova Escola.
É profissão do futuro. Alunos podem se expressar de milhões de formas diferentes. A criatividade impera. O entusiamo é estimulante. Os resultados dos projetos são rápidos e animadores. Esta oficina produz soluções criativas assim como alunos com capacidades para criarem soluções simples e modernas para todo tipo de problema. O papel do professor é essencial para que os alunos se sintam livres para buscar ideias e aplicá-las. Procure no Google (imagens e vídeos) por bicicletas do futuro, transportes do futuro, equipamentos do futuro, aplicativos do futuro, drones do futuro, etc, e veja o que os alunos de robótica já estão produzindo.
O
primeiro desafio é o espaço
Mas
vamos primeiro aos cálculos.
É muito claro que o número de alunos dobra no momento em que estão
por dois períodos na escola. Os que vinham só de manhã estarão
também à tarde e vice-versa. Mas, é mais que isto.
Quanto
ao espaço, precisa-se do dobro de espaços, não tem jeito.
Quanto
a alimentação será mais que o dobro. Se uma escola tem 200 alunos,
100 de manhã e 100 à tarde, na integral haverá 200 de manhã, 200
à tarde e 200 na hora do almoço. Vamos as contas.
Alimentação
que era servida para 100 alunos de manhã, será servida para
duzentos. Por dia servia-se 200 refeições, agora serão 200 mais
200 mais 200, ou seja 600 refeições. Três vezes mais louças, mais
gás, mais energia, mais água, mais trabalho para merendeiras, mas
espaço para acondicionar itens, mais viagens de entregadores, etc. E
mais espaço para alunos sentarem-se à mesa.
Vamos
ao número de itens de limpeza. Haverá de manhã a movimentação do
dobro de alunos para ir ao banheiro e para escovar dentes. Assim será
à tarde e o mesmo na hora do almoço. O pedido de material de
limpeza será triplicado. Na cozinha haverá três vezes mais louças,
mais material de limpeza. Em dia de chuva então . . .
Material
pedagógico também aumentará.
E
as cotas de fotocópias? Imaginemos uma escola com 200 alunos de 1º
ao 5º ano. Antes cada professora poderia ter uma cota de folhas por
aluno de sua turma. Com as oficinas, se for disciplinas estendidas,
duplicará o número. Se houver professores exclusivos para oficinas,
cada um destes estará dando aulas para 200 alunos, seja de
letramento, matemática, dança, tênis ou karatê, ou qualquer
oficina. Se todos os alunos participarem de cada oficina, “cada uma
delas” terá 200 alunos. Se os professores quiserem fazer uma prova
escrita numa determinada semana, conte com 200 cópias por
oficina, a mesma quantidade para a escola anterior inteira.
Falta
de espaço não é limitação para escola integral
“1º
PASSO – O espaço físico da escola não é determinante para a
oferta de Educação Integral. O reconhecimento de que a escola não
tem espaço físico para acolher as crianças, adolescentes e jovens
nas atividades de Educação Integral não pode desmobilizar. O
mapeamento de espaços, tempos e oportunidades é tarefa que deve ser
feita com as famílias, os vizinhos, enfim, toda a comunidade”.
Quer
dizer, a escola procurará por espaços 'mal usados' entre os seus
muros, depois poderá usar espaços cedidos pela comunidade para as
oficinas.
Se
for espaço adjunto a escola, sem problemas. Caso seja espaço longe,
precisa-se pensar em movimentação de alunos, de professores,
trânsito, etc. Lembrando que os alunos e professores terão quinze
minutos para se locomover, lanchar, e voltar ao espaço.
Existe
a possibilidade de produzir alimentação no próprio espaço? Haverá
duas cozinhas, duas entregas e mais merendeiras.
Em uma
escola usou-se a quadra descoberta, áreas externas do prédio e
até corredores internos para as sete oficinas. Funcionou
precariamente no verão, mas no inverno com chuva e vento frio foi
sacrificante, alunos doentes e professores doentes. Algumas
oficinas por natureza mais 'barulhentas' como a dança e jogos
atrapalhavam outras próximas com música alta e animação dos
alunos. Procurou-se soluções, mas o inverno chegou e não deu tempo
de colocá-las em prática.
Deixar
acontecer para depois pensar no problema pode ser até eficiente,
jamais eficaz.
As
despesas aumentam
Quanto
aos gastos aumentados, haverá ajuda financeira proveniente de várias
fontes regulares, e mais o valor vindo do 'mais educação'. O que
acontece é que se não tivermos uma ideia bem clara do aumento dos
gastos, poderemos ter dificuldades em manter compromissos. A equipe
de implantação que arrisca não ter aumento significativo de
despesa, o que prova não ser a realidade, os gastos aumentam
mesmo, vai a bancarrota.
Como
os professores não poderão cuidar de alunos na hora do almoço, há
monitores contratados com valores fornecidos pelo 'mais educação'
que fornecerão cuidados inclusive pedagógicos para este horário,
sem onerar a escola.
“Os
recursos precisam ser conhecidos por toda a equipe escolar e ainda
serem identificadas pela equipe gestora as normas para seu uso e
prestação de contas'. - “Diretrizes” Paulista
Ser
transparente nas prestações de contas – fazer uma planilha
explicativa sobre como funciona cada fonte – exemplo: PDDE
refere-se a, vem para a escola com que frequência, como deve ser
usado (capital e ou manutenção), como foi gasto. Deixa à mostra
por escrito e para que todos saibam.
Laboratórios
e outras salas
"A
disponibilização de ambientes de laboratório para os estudantes,
em que se realizam atividades meramente ilustrativas dos fenômenos
estudados nas aulas teóricas, não cumpre os objetivos educacionais
do Ensino Integral. É preciso que os laboratórios sejam ambientes
férteis de aprendizado e de construção de conhecimentos
científicos, e para tanto há necessidade de uma metodologia
apropriada."
O
QUE É A ESCOLA INTEGRAL? - É um projeto especial!
Escola
Integral é diferente de escola por tempo integral. É uma outra
realidade. Não se pode pegar uma escola regular, duplicar seu
período, continuar a sistemática da regular e chamá-la
de "escola integral".
Gestão
democrática
A
escola integral não é idealizada e construída por agentes
externos.
A
escola integral começa ao "possibilitar que as crianças e os
jovens participem do planejamento, desenvolvimento e acompanhamento
dos resultados do processo educativo.
De
acordo com o CREI, a gestão democrática está garantida por lei e
prevê que o Projeto Político Pedagógico de cada unidade de ensino
seja construído e acompanhado com a participação ativa
comunidade (alunos, educadores, famílias e comunidade)."
"
. . .o território (o local da comunidade) oferece os subsídios para
entender os desafios e potencialidades educativos de cada escola.
Partindo disso, a Secretaria deve construir coletivamente as
políticas públicas necessárias para atender às necessidades e
ampliar os potenciais.
Por
parte das escolas, elas devem ter por objetivo ensinar os seus
estudantes a refletir e produzir conhecimento para a transformação
da realidade local e global. Para tanto, é preciso trazer para seu
projeto político pedagógico saberes e práticas do
território como hábitos, usos, costumes da cultura local como
potenciais que a conectem com territórios mais
amplos, regionais, nacionais, globais e mesmo
virtuais."(https://educacaointegral.org.br/conceito/)
Crianças
são sujeitos de aprendizagem
Não se
empurra conhecimento goela abaixo, nem se soca saberes em
seus cérebros. Crianças são livros em branco e quem os
escrevem são elas mesmas, não um procedimento fabril, em
serie, nem um procedimento clínico, matemático e frio. Não são
"soldadinhos" que estão ali para obedecer, são clientes,
pequenos gênios, ansiosos para desenvolver suas genialidades.
Não
se espera que aprendam as mesmas coisas porque não são robôs,
não se faz provas e avaliações como se fossem produtos. Não é
necessário nem separar crianças por idade, mas se faz por campos de
aprendizagem, em que se pode valorizar os talentos.
“Em
uma escola que tem sala de aula, aluno, provas, tudo isso, não se
pode fazer educação integral. Quando eu digo que não tem aluno em
uma escola, me refiro ao aluno como objeto de aprendizagem, e eu não
quero isso; o que quero é estar com sujeitos
de aprendizagem.
As pessoas confundem escola com edifício, mas a escola são as
pessoas. Hoje, não se ensina nem se aprende, porque não se pode dar
a beber a um cavalo que não tem sede”, provoca
Pacheco." (https://lunetas.com.br/educacao-integral/)
- Se
os gestores encararem a escola integral como um projeto sério como
levaram os defensores da ideia como Henri Wallow, Anisio Teixeira,
John Dewey, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Maria
Montessouri, Darci Ribeiro, Celestin Freinet, Maria Nilda
Mascellani, Carl Rogers.
-
Se, na escola integral, é a criança o centro do
planejamento, se o indivíduo possui demandas e necessidades
distintas, se é um projeto especial,
-
então, quem iria trabalhar nela deveria ser
escolhida a dedo, especificamente treinado
com plena compreensão do que é o projeto, que tenha o perfil
mais calmo, amoroso e equilibrado para lidar com diversas situações
de pressão com sabedoria e se entender durante o processo
que o profissional não tem o perfil, que seja substituído.
Estes
profissionais, gestores, professores, funcionários diversos, e até
os pais e crianças da comunidade deveriam como primeiro passo, no
mínimo, saber um pouquinho das propostas do grandes pensadores
citados a pouco. Que entendam um pouquinho das "Pedagogias"
que mudaram o jeito de ser da educação, e que, acredite, estão
anos à frente de nossas escolas regulares.
"A
grande força do educador reside no exemplo e na capacidade de
despertar nos educandos o gosto pelo estudo e por ser um irradiador
de referências
Podem
começar vendo um vídeo riquíssimo sobre centenas de escolas que
conseguiram aplicar estas. Vídeo com apoio de 704 produtores,
entrevistaram dezenas de escolas, e profissionais destas explicam
como se faz na prática a escola do futuro.
Para
ser sincero, eu precisei ver diversas vezes o vídeo para entender
coisas tão simples e obvias, mas que, acostumado com a
escola secular que vi a minha vida inteira, não via.
Mas
não adianta visitar uma "escola modelo", pois o "copiar"
modelos não se coaduna com o jeito da escola do futuro e você
entenderá o porquê mais abaixo deste texto.
Quem
são os profissionais envolvidos?
A
"Diretrizes do Programa Ensino Integral" orienta:
"A
partir do reconhecimento das orientações acima definidas as
unidades escolares iniciam o processo compartilhado de elaboração
do Plano de Ação e dos Programas de Ação, sob a liderança do
diretor da unidade escolar com a participação dos demais
integrantes da equipe escolar, e realizam análise e diagnóstico do
desempenho da escola, das metas definidas; desdobram as estratégias
comuns nas ações a serem operadas e coordenam a elaboração
participativa dos programas de ação da sua
equipe". http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/342.pdf
Quer
dizer, não será o diretor sozinho, nem a prefeitura que dirá como
serão as ações da escola integral. O Conselho Escolar, como
legítimo representante da comunidade participará ativamente no
processo desde a análise, tomada das decisões, na implantação e
especialmente no acompanhamento do
processo. http://portal.mec.gov.br/component/content/article/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12619-publicacoes-dos-conselhos-escolares
No
contexto em que se preconiza a Educação Integral, o projeto
político pedagógico deve ser construído considerando as
experiências que são vividas na escola, sem ficar restrito
ao ambiente de sala de aula e aos conteúdos que representam os
conhecimentos científicos. Nesse sentido, é preciso oferecer às
crianças, adolescentes e jovens diferentes linguagens, e valorizar
suas vivências, modificando o próprio ambiente escolar e a produção
do conhecimento.
A
partir daí, os funcionários precisam entender exatamente seus
papéis. Aqui entra o papel do professor. Ele não deve achar
que a escola 'continua a mesma, com oficinas adicionais', mas precisa
entender que a escola entra numa nova dimensão. Por isto que a
“Diretrizes Paulista” descreve qualificações dos mesmos:
“Nessa
escola, o professor não se limita a suprir o aluno de saberes, mas é
o parceiro de fazeres culturais, aquele que promove de muitas formas
o desejo de aprender, sobretudo com o exemplo de seu próprio
entusiasmo pela cultura humanista, científica, artística e
literária”.
O
professor "carrancudo" que manda, que acha ser autoridade
do conhecimento, que só fala ele, ficará de fora desta
empreitada.
E
acrescenta as características deste profissional
“Domínio
requerido – profissional domine os conhecimentos específicos de
sua área de atuação para atingir os melhores resultados, tendo
como preocupação a melhoria pessoal, cognitiva, profissional e
relacional. É importante considerar os conhecimentos que necessitam
de complementação para que o trabalho possa ser realizado em
conjunção com o Plano de Ação da Escola.
Postura
– ser proativo, colaborativo e responsável numa atitude resultante
de um compromisso da pessoa para consigo mesma e para com o outro.
Alinhamento
– atuar de forma interdisciplinar, complementar e subsidiária
dentro da equipe, buscando sintonia na perspectiva da melhoria de
resultados para a escola como um todo.
(Diretrizes
– identificar as orientações fundamentais que definem o modelo de
Escola de Ensino Integral)
Valorizando
o trabalho do professor. . .
“O
acesso ao conhecimento é uma condição para “o aprimoramento das
capacidades de agir, pensar, atuar sobre o mundo e lidar com sua
influência sobre cada um, bem como atribuir significados e ser
percebido pelos outros, apreender a diversidade e ser compreendido
por ela, situar-se e pertencer”. Também possibilita a “capacidade
de resolver problemas, trabalhar em grupo, continuar aprendendo e
agir de modo cooperativo, pertinente em situações complexas”.
Poderíamos
usar como exemplo oficinas como letramento e alfabetização, e
laboratório de matemática e ciências, que precisarão estar em
íntima sintonia com o que os alunos estão aprendendo em suas turmas
regulares para que esta, além dum 'reforço', adicione, incremente o
ensino.
Na
verdade, as aulas do turno regular não deveriam precisar de
"reforço", elas têm que ter capacidade para cumprir seus
conteúdos com qualidade. As oficinas darão "algo mais",
de maneira lúdica e de qualidade, mas em sincronia com o contra
turno.
(Leia POR
QUE AS ESCOLAS FRACASSAM - A VELHA VS A NOVA ESCOLA, onde
raciocina que o excesso de conteúdo "socado" nos cérebros
das crianças desfavorecem a qualidade do ensino e vira uma elemento
contraproducente. Como defendia Carl Wallon, esta maneira de nossa
velha escola produz "uma diminuição da inteligência" do
ser).
Mesmo
para oficinas como xadrez, atletismo, dança, estas poderiam estar em
sintonia com a linguagem matemática, das artes,da história e outras
disciplinas regulares.
Portanto,
na fase preparatória de análise, é importante que a escolha de
profissionais se coadunem com os verdadeiros objetivos da escola
integral, com a plena compreensão e colaboração dos professores
chamados. Quando se diz “situar-se e pertencer”, refere-se
também a conhecer bem a comunidade para situar o aluno dentro e a
partir dela.
"Os
demais funcionários também precisam entender a nova realidade da
escola.
Propiciar
um ambiente favorável à aprendizagem em que sejam trabalhados a
auto-estima, a confiança, o respeito mútuo, a valorização do
aluno, sem contudo esquecermos da importância de um ambiente
desafiador, […] mas que mantenham pensadas e avaliadas
pelos educadores na condução de seu trabalho."
MARTINELLI,
Selma de Cássia. Dificuldades de Aprendizagem no Contexto
Psicopedagógia,
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005 p116
"Para
Antunes (2008), existem dois tipos de professores, aqueles que mesmo
trabalhando
em
ambientes hostis, com dificuldades, sem regalias, sempre enxergam em
cada
momento,
como por exemplo, o início de mais um ano letivo, a oportunidade de
aprender
mais,
enfim, um momento mágico de revisão crítica e decisões corajosas.
Estes ele define como professores de fato e de direito. Mas há
também aqueles, que a cada retorno à sala de aula, se sentem
angustiados, enfadados por terem que repetir tudo o que de errado e
certo fi zeram ontem, sem nenhum entusiasmo.
Vêm
os alunos como clientes chatíssimos, e que quando se transformam em
espectadores, estão mais interessados na indisciplina do que na
aprendizagem."
(A
IMPORTÂNCIA DA AUTOESTIMA DO ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO -
APRENDIZAGEM - Teixeira - Rubio - Chaves - Silva)
Coordenador
Pedagógico – Cabe a este profissional garantir a
articulação entre professores, equipe gestora e comunidade escolar.
Responsável pela articulação do espaço/tempo de coordenação
pedagógica. Para tanto, precisa assumir o protagonismo no apoio ao
trabalho pedagógico, à formação continuada, ao planejamento e ao
desenvolvimento do PPP, sempre visando a aprendizagem de todos os
estudantes.
A
coordenadora não deveria estar gastando muito tempo precioso fazendo
murais, tabelas de aniversários, lembranças para homenagens. E se
for com materiais de sala e conteúdos, estes são importantes para
vida escolar, mas quem deve tomar a dianteira em prepará-los são as
professoras e ainda assim os alunos devem participar ativamente.
"
O Coordenador (a) tem um papel importante pois prepara o terreno para
que as mudanças sejam implementadas, exemplifica os modelos
adequados que deverão ser impressos no fazer diário de cada
Professor.
Como
isso será feito?
Interagindo
com a sua Equipe, transformando os horários coletivos de trabalho em
períodos de estudo, na reflexão sobre os problemas didáticos, na
busca de soluções, na criação de momentos de troca de
experiências entre os colegas, na concepção de ambientes de
aprendizagem, na interação entre as pessoas da equipe e também na
tarefa de relacionar a cultura contemporânea com o currículo.
Desta
forma, os professores vão reconhecendo em você não apenas um líder
mas também um parceiro que vai ajudar a ampliar e aprofundar as
estratégias para pensar na elaboração das aulas e na condução
didática das propostas, no desempenho de cada aluno e na avaliação
dos percursos de aprendizagem.
É
o Coordenador que impulsiona a construção de uma cultura
colaborativa e assim consegue influenciar os resultados da escola".
-
Material de Apoio Coordenador Pedagógico.
O
"SOS Professor disponibiliza excelentes conteúdos gratuitos
para capacitação de coordenadores. clique Sos
Professor
Na
página do Portal do Mais Educação, quando cita as atribuições do
diretor acrescenta: “Acompanhar
as atividades do coordenador do Programa Mais Educação, podendo o
mesmo ser substituído se não estiver desempenhando suas atividades
a contento". Orientação
para funcionamento do Programa Mais Educação
Agentes
de alimentação e de limpeza
Certamente haverá
mais trabalho para Agente de Alimentação e
Nutrição (merendeiras) e agentes de limpeza e conservação
que devem ser experientes e entendam a realidade da escola
integral, pois a movimentação de pessoas, pais, alunos e
profissionais, será intensa.
Cursos do MEC trazem
estes funcionários para a educação; dando apoio ao que é ensinado
em sala. Não se pedirá jamais que estas cuidem das crianças, nem
em sala nem no refeitórios. Mas seu exemplo na conduta, no
linguajar, no carinho com as crianças, será modelar e motivacional.
PUBLICAÇÕES DO PROFUNCIONÁRIO
"A merendeira tem
que ser conhecida por todos os alunos. Ser simpática, desinibida,
acolhedora, sempre alegre para alimentar o corpo e a alma das
crianças. A merendeira é aquela que serve bem, dialoga e conhece
todos. Criar, explicar, orientar, divertir, ir ao encontro das
crianças e dos jovens, circular entre os alunos, educar, essas são
algumas tarefas de quem atua na preparação da merenda escolar. A
merendeira tem sempre uma história para contar às crianças. Um
carinho a oferecer a todos que convivem com ela." (Profuncionário:
Educadores e Educandos pag 69,) (Profuncionário:
Políticas de alimentação escolar pag 55 "De merendeira a
educador alimentar" )