quinta-feira, 17 de março de 2016

ESCOLAS EFICAZES - ONDE TUDO ACONTECE




Este texto não entra em sala de aula, mas passeia pelos corredores e pelo setor administrativo.
Este é praticamente o mesmo que está na página “A ESCOLA FORA DA SALA - A IMPLANTAÇÃO DE ESCOLA INTEGRAL”, mas lá tem algumas informações adicionais.

O que se espera de uma escola que pretende “educar” crianças duma determinada comunidade?

Ensinar a ler e escrever” e o que mais?
  • Está a escola preocupada com o cidadão(ã) que sairá dali para o mundo?
  • Com sua saúde física, mental e emocional?
  • Com sua boa educação, moral e ética, além da simples graduação?
    • Quer melhorar o Ideb da escola?
      • Quer ter mais qualidade de ensino?
O que realmente acontece é que deixamos “a vida me levar”, o que é um erro muito grande. Temos que nos planejar, determinar o que e como faremos tudo, sempre. “Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer.


Esperar que tudo dê certo sem a devida preparação, sem estudo, sem diagnóstico, sem cada um saber exatamente o que fazer, é viver na ilusão que mesmo assim vai dar certo.

Sem planejamento, fazemos 'mal feito', sempre. Porque fazemos o que dá na cabeça na hora sem maiores aprofundamentos ou consultas a outros que poderiamajudar. A correria nos tira tempo para este planejamento e, sem este, a correria aumenta.
Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.... de Albert Einstein.

Eficiênciatrata de como fazer, não do que fazer. Trata de fazer certo a coisa, e não fazer a coisa certa. Já a eficáciatrata do que fazer, de fazer as coisas certas, da decisão de que caminho seguir (Peter Ferdinand Drucker).
Imagine que haja um vazamento de água no escritório. O primeiro funcionário imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. Viu o problema e resolveu.O segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, eliminou todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso. Ele pensou antes de executar. BRENDER, Arthur. “A diferença entre eficiência e eficácia”










Quanto a funcionários necessários. . .

A "Diretrizes do Programa Ensino Integral" orienta:
"A partir do reconhecimento das orientações acima definidas as unidades escolares iniciam o processo compartilhado de elaboração do Plano de Ação e dos Programas de Ação, sob a liderança do diretor da unidade escolar com a participação dos demais integrantes da equipe escolar, e realizam análise e diagnóstico do desempenho da escola, das metas definidas; desdobram as estratégias comuns nas ações a serem operadas e coordenam a elaboração participativa dos programas de ação da sua equipe". http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/342.pdf



Quer dizer, não será o diretor sozinho, nem a prefeitura, que dirá como serão as ações da escola. O Conselho Escolar, como legítimo representante da comunidade participará ativamente no processo desde a análise, tomada das decisões, na implantação e especialmente no acompanhamento do processo. 

No contexto em que se preconiza a Educação Integral, o projeto político pedagógico deve ser construído considerando as experiências que são vividas na escola, sem ficar restrito ao ambiente de sala de aula e aos conteúdos que representam os conhecimentos científicos. Nesse sentido, é preciso oferecer às crianças, adolescentes e jovens diferentes linguagens, e valorizar suas vivências, modificando o próprio ambiente escolar e a produção do conhecimento.

E acrescenta as características deste profissional

Domínio requerido – profissional domine os conhecimentos específicos de sua área de atuação para atingir os melhores resultados, tendo como preocupação a melhoria pessoal, cognitiva, profissional e relacional. É importante considerar os conhecimentos que necessitam de complementação para que o trabalho possa ser realizado em conjunção com o Plano de Ação da Escola.

Postura – ser proativo, colaborativo e responsável numa atitude resultante de um compromisso da pessoa para consigo mesma e para com o outro.

Alinhamento – atuar de forma interdisciplinar, complementar e subsidiária dentro da equipe, buscando sintonia na perspectiva da melhoria de resultados para a escola como um todo.

Diretrizes – identificar as orientações fundamentais que definem o modelo de Escola de Ensino Integral”.

Valorizando o trabalho do professor. . .

O acesso ao conhecimento é uma condição para “o aprimoramento das capacidades de agir, pensar, atuar sobre o mundo e lidar com sua influência sobre cada um, bem como atribuir significados e ser percebido pelos outros, apreender a diversidade e ser compreendido por ela, situar-se e pertencer”. Também possibilita a “capacidade de resolver problemas, trabalhar em grupo, continuar aprendendo e agir de modo cooperativo, pertinente em situações complexas”.
Quando se diz “situar-se e pertencer”, refere-se também a conhecer bem a comunidade para situar o aluno dentro e a partir dela.
Os demais funcionários também precisam entender a nova realidade da escola.
Propiciar um ambiente favorável à aprendizagem em que sejam trabalhados a autoestima, a confiança, o respeito mútuo, a valorização do aluno sem contudo esquecermos da importância de um ambiente desafiador, […] mas que mantenha um nível aceitável de tensões e cobranças, são algumas das situações que devem ser pensadas e avaliadas pelos educadores na condução de seu trabalho.
MARTINELLI, Selma de Cássia. Dificuldades de Aprendizagem no Contexto
Psicopedagógia, Petrópolis, RJ: Vozes, 2005 p116 A Importância Da Afetividade Na

Coordenador Pedagógico Cabe a este profissional garantir a articulação entre professores, equipe gestora e comunidade escolar. Responsável pela articulação do espaço/tempo de coordenação pedagógica. Para tanto, precisa assumir o protagonismo no apoio ao trabalho pedagógico, à formação continuada, ao planejamento e ao desenvolvimento do PPP, sempre visando a aprendizagem de todos os estudantes.
Na página do Portal do Mais Educação, quando cita as atribuições do diretor acrescenta: “Acompanhar as atividades do coordenador do Programa Mais Educação, podendo o mesmo ser substituído se não estiver desempenhando suas atividades a contento".Orientação para funcionamento do Programa Mais Educação
"
O que é visto muitas vezes é a coordenadora gastando muito tempo precioso fazendo murais, tabelas de aniversários dos funcionários, lembranças para homenagens, às vezes sozinha. Outras vezes são materiais de sala e de conteúdo. Estes são importantes na vida escolar, mas quem deve tomar a dianteira em prepará-los são as professoras e ainda assim os alunos devem participar ativamente. 

"O Coordenador (a) tem um papel importante pois prepara o terreno para que as mudanças sejam implementadas, exemplifica os modelos adequados que deverão ser impressos no fazer diário de cada Professor.
Como isso será feito?
Interagindo com a sua Equipe, transformando os horários coletivos de trabalho em períodos de estudo, na reflexão sobre os problemas didáticos, na busca de soluções, na criação de momentos de troca de experiências entre os colegas, na concepção de ambientes de aprendizagem, na interação entre as pessoas da equipe e também na tarefa de relacionar a cultura contemporânea com o currículo.
Desta forma, os professores vão reconhecendo em você não apenas um líder mas também um parceiro que vai ajudar a ampliar e aprofundar as estratégias para pensar na elaboração das aulas e na condução didática das propostas, no desempenho de cada aluno e na avaliação dos percursos de aprendizagem.
É o Coordenador que impulsiona a construção de uma cultura colaborativa e assim consegue influenciar os resultados da escola".
O "SOS Professor" disponibiliza excelentes conteúdos gratuitos para capacitação de coordenadores.Sos Professor

A importância de registros diversos


Sempre avaliar eventos após os mesmos, qualquer que seja, é preciso. Sejam reuniões na SEMED, reuniões com professores, merendeiras, etc. Por exemplo: PPP – analisar “quem” quer dominar, quem fala muito, quem fala pouco, quem contribui com ideias mas depois não faz, quem quer fazer 'de qualquer jeito', etc. Na próxima reunião, controla-se o tempo da fala conforme características de cada um. Por exemplo, professora que fica pouco na escola, pode ter boas ideias mas não conhece muito da rotina, professoras mais tímidas ficam em silêncio, e há professoras que querem falar o tempo todo. Professores mais antigos precisam ser ouvidos em razão da experiência, mas devem contribuir com ideias novas, professores novos precisam considerar a experiência de outros mas devem ser incentivados a contribuir com ideias dinâmicas. Precisa-se administrar o tempo da fala de alguns e incentivar conscientemente outros, determinar se faremos poucas coisas bem feitas ou se é necessário correr e assumir responsabilidade de fazer mal feito.

Como exemplo de eventos poderíamos citar declamação de poesias. Precisa-se ter uma pauta anterior para ticar as tarefas e checar se tudo está bem preparado. Pega-se o registro do ano passado para averiguar o que foi bem e o que foi mal.
  1. Crianças mal treinadas?
  2. Mesma poesia para todos da categoria?
  3. Crianças mal preparadas? (se declamassem para outra turma ficariam mais confiantes na frente de outros).
  4. Começaram a fala antes, perdeu-se muitos inícios? Deve-se dar o sim para a criança começar a falar e orientar para esperar antes de sair.
  5. As crianças devem estar separadas antes junto com as preparadoras, que devem dar os últimos lembretes, um pouco antes da apresentação, sem bronca, amorosamente (fale bem alto, fale devagar, fique mais no meio do palco, levante as mãos, tire as mãos do bolso, etc)
  6. Necessário uso dos microfones? Treinar dias antes com microfones.
  7. Quem preside o evento precisa fazer tudo lentamente, sem correria. Isto é possível se for objetivo. Elogiar todos, sempre após cada apresentação. No final elogiar professores que os prepararam.
  8. O diretor poderia solicitar a um profissional da escola para presidir o evento? Alguém que seja mais tranquilo, animado, que goste de poesia, assim o diretor poderá cuidar de outras coisas, como receber visitantes. Outro profissional poderia ser convidado para certificar-se de que tudo está como planejado, auxiliando com papeis, ou averiguar se todos os declamantes estão presentes.
  9. Não dar bronca, é uma ocasião alegre. As crianças podem fazer bagunça sim, é uma festa. (Sugestão: Deixar uma pessoa com uma mãozinha na mão. Durante a apresentação levanta a mão indicando como combinado que deve haver silêncio. Acabando a apresentação, a pessoa abaixa a mão – poderia ficar em pé para deixar mais claro a diferença – e bate palma, faz bagunça. Todos saberão que quando ela sentar, todos devem ficar quietos. As crianças ficam esperando pela ocasião e farão mais facilmente silencio sem bronca. Orientar os professores para não dar bronca na ocasião. Não dar bronca em “todos”, por causa de alguns, e se for realmente necessário, leva a criança para outro recinto e aconselha a mesma).

Analisar após cada reunião, cada evento, se foi atingido o objetivo e ao decidir qualquer coisa, não fugir do foco é essencial.

Corrigindo situações

A roda de discussão é uma metodologia praticamente universal nos projetos analisados.
Alguns iniciam todos os dias de trabalho com uma roda de aquecimento, onde se discute como cada um está, os fatos mais importantes do momento e o que será feito no dia, e terminam as atividades igualmente em roda, avaliando o que foi feito no período e deliberando sobre os próximos passos. Problemas de disciplina frequentemente são trabalhados em discussões coletivas”. http://www.unicef.org/brazil/pt/midia_escola.pdf

Devido ao estresse que crianças agitadas normalmente causam, talvez precise-se colocar na roda de discussão a razão de gritos da parte de profissionais com as crianças.

Sempre fica como se as criança fossem culpadas e que os professores “precisam fazer isto mesmo”. Mas precisa-se haver um ambiente, no mínimo, educado em todos os procedimentos, estamos no lugar mais apropriado para se manifestar verdadeira “educação”. http://vivendosoilusao.blogspot.com.br/2015/07/educando-com-berros-resolve-mesmo.html

Se houver aconselhamento aos profissionais é preciso se preparar. É possível usar filmes, usar textos de especialistas no assunto.Deve-se dar sempre tempo para que cada um exponha sua situação.
 
Lembramos que também há uma "roda de discussão" quando acontece o Conselho de Classe.
O grupo reúne-se e então os Professores sentem-se livres para manifestarem-se sobre os alunos. Os diálogos versam sempre sobre o comportamento e problemas de indisciplina do aluno, tendo seu desempenho e sucessos desconsiderados. São diálogos entrecortados de comentários, opiniões, juízos de valor, julgamentos, preconceitos e achismos. Onde todos buscam o apoio e anuência uns dos outros como que para validar as afirmações feitas.
Muitas vezes o fracasso do aluno é atribuído a causas psicológicas e então são emitidos juízos de valor baseados no senso comum e não em laudos diagnósticos ou fonte segura que o ampare. Ao invés de avaliar o processo de aprendizagem, a interação pedagógica, e a eficiência da prática pedagógica do professor, o Conselho presta-se apenas para apontar e julgar comportamentos.

Neste modelo de Conselho de Classe, nada de fato é discutido e de fato nada é solucionado. Todos desabafam, todos discorrem livremente suas angústias, alguns nem falam pois não são apoiados nas suas colocações, então tudo fica na mesma. Conselho é composto de pessoas, e estas exercerão o papel de Conselheiros, que terão o objetivo de ponderar, aconselhar, orientar, propor, discernir as melhores intervenções e soluções para uma determinada questão. 
Assim, é correto afirmar que quem aconselha deve ser uma pessoa prudente, ter bom senso, discernimento, domínio próprio, autoridade e notório saber na questão consultada. Desta forma fica claro que ninguém consultará a vizinha sobre um investimento na Bolsa de Valores, ou a Merendeira se um aluno necessita de tratamento Psiquiátrico. É preciso ter competência e conhecimento da questão para emitir declarações.
Daí a importância da Educação Continuada, pois , especialmente no nosso caso, enquanto Educadores, não podemos resvalar no senso comum, achismo é coisa de gente que não está preparada devidamente para argumentar. Devemos ter bases sólidas e seguras, não apenas na nossa área de atuação, mas dentro do possível estarmos atualizados sobre o que ocorre em áreas correlacionadas a nossa. Buscar o conhecimento tem de ser um estilo de vida, e não apenas a busca de um certificado.
Fiz esse recorte para que você compreenda que um Conselho é composto de pessoas, e estas exercerão o papel de Conselheiros, que terão o objetivo de ponderar, aconselhar, orientar, propor, discernir as melhores intervenções e soluções para uma determinada questão."
Como Fazer o Conselho de Classe (http://www.sosprofessor.com.br/blog/como-fazer-o-conselho-de-classe/)

Eventos eficazes

Para eventos e festas, o responsável pelo mesmo precisa antes deste olhar de perto como ficaram os ensaios em tempo para corrigir o que for necessário e possível. Tudo isto é possível se houver avaliação pós reunião e pós evento por escrito e revisão pré reunião. Relatório de ano anterior ajudará, e relatório final servirá no futuro.

Trabalhando em conjunto

Sempre que acontecem coisas fora da regra no cotidiano, imediatamente registrar num livro pessoal (aqui não se refere ao livro 'oficial' de registros), para quando tratar do assunto, este seja claro na mente, e ao se reunir com o Conselho Escolar, mostrar o acontecido com clareza e de maneira irrefutável. Nós precisamos desenvolver táticas que sejam “imbatíveis” quando se trata do errado, com clareza assim como boa base (literatura).
Entra ano e sai ano, ao olhar a tarjeta de notas a situação é a mesma, muitos alunos que não aprendem, alunos que precisam de ajuda?
Os professores continuam dando as aulas como se nada estivesse acontecendo, e acabam recorrendo à Coordenação para que o problema seja resolvido? Afinal quando o aluno não consegue ou não “quer” fazer a lição o mesmo é retirado da sala e enviado para a Coordenação. Já viu esta estória antes? Pois é, o que está faltando para o Coordenador são as ferramentas para orientar os Professores e também para acompanhar o processo de aprendizagem de todos os alunos.

Como fazer? O ideal é implementar Fichas de Monitoramento por Aluno e por Turma e criar alternativas diversificadas para realizar as intervenções e corrigir o baixo aprendizado dos alunos”.

Escola agitada, alunos indisciplinados

Porque não são passados vídeos nas reuniões pedagógicas de escolas com estratégias bem-sucedidas ?

Passa-se um filme para todos assistir. Comenta-se as dificuldades e deixa-se que cada um dê sua opinião. Opiniões errôneas, antigas, ruins, devem ser rebatidas com base no livro ou filme. A ideia é “mudar” a escola, não ficar se justificando ou culpando crianças, mas francamente discutir 'como' ajustar a escola com as ideias apresentadas por escolas bem- sucedidas e conselhos de estudiosos do assunto. Mas não é para 'copiar' e sim usar como exemplo. Poder-se-ia sugerir que cada participante lesse um livro diferente e depois passasse para outros as partes que mais gostaram.

O “achismo” é uma praga que assola a eficácia.

Programa “Otimização através da contenção de tempo gasto

Muitas atividades precisam sempre de simplificações. Tempo é tudo.

Por exemplo, nas decisões do Conselho Escola e da APP, precisa-se discutir mais e ver se temos apoio dos pais. Muitas vezes pais decidem o que fazer, basta levantar a mão e dizer sim, vamos fazer, mas é a escola que fará, às vezes a duras penas.

Temos que “otimizar” a quantidade de trabalho na escola. Por exemplo, se uma profissional gasta muitas horas fazendo mural, fazer mais simples e de maneira menos trabalhosa. Simples, objetivo e bonito.

As reuniões de diretores e funcionários, fora da escola, são todas realmente importantes, justificando a ausência nas atividades importantes na escola? São muitas reuniões, cada vez passa-se um período inteiro fora da escola. E quando são assuntos importantes, espera-se que na volta, quem lá esteve, repasse as informações pertinentes aos demais da escola.

Pensar mais, discutir mais, dar tempo para, antes de tomar decisões. Reuniões regulares são um procedimento adotado em todo o mundo porque funciona. Mais pessoas participam da tomada da decisão, consequentemente mais assumem responsabilidades compartilhadas de fazer acontecer. Inclusive, criam olhares mais críticos, aprendendo a “ver” problemas e já “imaginar ´possíveis soluções”. Em assuntos mais urgentes, sempre que possível, expor o problema num horário, deixar em pé o assunto para colher as ideias no próximo horário. Reuniões super rápidas, cheias de achismo momentâneo, sem tempo para pesquisar todos os fatos e literatura ou internet, só pode levar ao arrependimento e desastre. Há coisas que não se pode sair resolvendo na hora, para ver “se” vai dar certo ou não depois.

Mas não dá para ficar fazendo reuniões o tempo todo.

O que é o Brain Storm? “Escreve-se problema num papel grande e deixa “o tempo necessário” para que pessoas escrevam ideias ao seu redor para serem mais tarde avaliadas e executadas, a melhor delas ou a soma delas.

Tire tempo para “passear” pela escola", observe cada detalhe, não saia corrigindo, anote num caderno, prepare-se para conversar com base, com tempo. Seja um bom observador. Observe bullying, observe a menina quem não larga do menino, observo quem é líder do mal e se safa, quem é só seguidor e que é pego sempre, quem tem problemas em casa e está cabisbaixo, quem está sendo rejeitado, qual a professora encarnou e rotulou aluno e fala para outros na sala de professores, quem gosta de abraçar, quem está carente.
-"Ah, mas você não imagina a correria que é na escola, se não resolver na hora, se não der um grito, se não mandar para a diretoria, a coisa desanda".
Aqui está a diferença entre eficiência e eficácia.

Eficiência– sai corrigindo, dando bronca, resolve na hora, outro dia acontece outra vez, ano inteiro a história se repete.

Eficáciafica em silêncio, prepara fala, literatura se preciso, prepara ocasião formal, absorve pontos de vista de outros profissionais sobre o assunto, não critica todos por causa de alguns (esta turma hoje está impossível), ensina e educa. Pode se usar até projetos, teatro, vídeos para "educar". Fala uma vez, repete alguns dias depois (não muitos dias depois) até que assunto se resolva. A coisa muda, devagar, mas muda.

Parece que 'toda vez' que tem um evento na escola, os profissionais têm que ficar dando sermão, cutucando bagunceiros, mandando parar de falar, ameaçando, e lá na frente a diretora falando que "vocês não aprendem, tem alguns aqui que não entenderam, vão ter uma conversa mais de perto depois, será que vou ter que chamar os pais". Uma ocasião de alegria vira uma sucessão interminável de broncas.

Qual é preocupação de nossa escola com a criança?

Precisa-se conversas positivas, estratégias boas, métodos coletivos para que todos falem a mesma língua.


-Se professores conseguirem ter domínio, as crianças não serão trazidas para diretoria.
"Casos de indisciplina que possam ser solucionados pelo próprio professor, devem ser evitados de serem levados à Equipe Pedagógica sob o risco do professor perder sua autoridade. Somente casos relevantes, devem ser encaminhados . . .(Sanções Disciplinares e Legislação)

-Na diretoria, esta correção poderia ser muita mais rápida. Se você falar durante 3 minutos ou ficar repetindo durante 20 minutos o resultado é igual, ou pior. Quanto mais tempo fora da sala, mais aluno perde. Se você ficar exaltada e estressada, teu coração sofre, você pega atestado, se aposenta doente, dorme mal, acaba com a saúde, assim, não tem porque ficar fora de si.

Simples assim, depois de poucos minutos,

- “agora vou levar “você” (porque a repreensão “deveria” ser um a um, e jamais em conjunto) até a sala e vou ver como você se comporta, vou voltar daqui a 5 minutos para ver seu comportamento (uma ou duas vezes)”.
Quando notarmos que sala está barulhenta, ou nos corredores tem muita agitação, tire um tempinho e fique olhando, isto será preventivo. Mas, caso veja alguma atitude reprovável, não saia gritando e corrigindo. Espera, observa e depois calmamente e com certeza de todos os fatos chame só aquela criança, raciocine com a criança, diga que a observou e que é melhor ela se cuidar mais (sem elevar a voz, sem ameaçar de chamar pais, polícia, ou CT), também, elimine o senão (ameaça), diga simplesmente para a criança parar, explique porque, e só. No momento que ela se sentir observada, irá se cuidar. A criança deve se sentir segura de ter adulto observando, não acoada, nem ameaçada. Ela não deve pensar que se um adulto não estiver vendo ela pode aprontar, mas ela deve sentir que na escola 'ela é' observada o tempo todo. Um dia destes, uma professora trouxe um menino que dizia que outros batiam nele e ele só reagiu, a professora respondeu: “Como é que eu não vi nada, eu só vi você brigando, pare de mentir”. Na verdade outro funcionário da escola tinha visto o que realmente aconteceu e, neste caso, o aluno falava verdade.
 
-"Ah, mas tem alguns casos mais complexos de indisciplina". Estes casos são resolvidos seguindo o regimento escolar e é o Conselho Escolar quem resolve.  
 
Normalmente os Regimentos Escolares deixam bem claro:
DO CORPO DISCENTE
DOS DEVERES
- Manter atitudes de respeito e atenção para com os membros da Direção, Coordenadores, Professores, Funcionários e colegas;
DOS DIREITOS
- Ser tratado com respeito e atenção pela Direção, Coordenadores, Professores e Funcionários do Estabelecimento;
- Dialogar com a Direção, Coordenadores, Professores e Funcionários, expondo opiniões a respeito de quaisquer assuntos; (http://www.unidep.com.br/regimento_53.html)
Depois disto, todo Regimento deve ter cláusulas sobre indisciplina e como cuidar desta. (Gestao Escolar Deliberação 16/99 CE)




Os pais próximos

O Regimento Escolar deve ser construído a partir de uma ampla discussão com toda a comunidade escolar, em especial junto aos pais dos alunos, para que além de respeitar as normas acima referidas, eles, tendo conhecimento delas, ajudem os educadores a assegurá-las, visando ao pleno desenvolvimento dos educandos, e preparando-os para o exercício da cidadania.
O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê em seu artigo 53, parágrafo único. ”É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.”(Sanções Disciplinares e Legislação)

A agitação é normal em crianças
As crianças não são adultos em miniaturas. Elas têm dificuldades em muitas coisas, não têm formação moral, não têm senso de responsabilidades e de resultados de suas ações. Mas têm sentimentos.  maioria das coisas que aprendem é muito mais por imitação do que por estudar ou por ouvir um sermão.
Todos nós somos assim! Quase tudo que nós somos, o que pensamos, o que e como falamos e o que fazemos é por pura imitação aos outros humanos que vivem em nosso redor.



Professores sábios e pacienciosos

Vi um professor que deixava todos em silencio por dez, quinze ou vinte minutos, até todos se acalmarem. Se achar que se perde tempo assim, como é quando eles ficam agitados durante a aula inteira apesar dos clamores do professor?

Também, pode-se treiná-los sobre problemas recorrentes, por exemplo, como lidar com a fofoca. Acha que quando uma criança vem fofocar a melhor maneira é criticá-la momentaneamente e dar uma bronca – isto não funciona!! Eficiência talvez, mas eficácia. . .

  • Muitas escolas adotaram sinais, cores, formas, para sinalizar momentos de silencio, de conversar, etc.
  • Muitas escolas adotaram sinais para problemas de gestão escolar. Por exemplo, depois de conversar sobre algum problema com funcionários, espera-se sugestões, senta-se, decide-se o que poderia ser feito. Escreve-se o problema num painel, a solução ou soluções. Ao lado de cada solução colocar um quadradinho e neste, começa com vermelho, conforme vai se resolvendo ele vai em direção ao azul ou volta ao vermelho quando piora. Isto se refere a problemas do tipo: falta de apoio dos pais, falta de apoio dos professores em eventos, programas deficientes da escola, biblioteca, ATE, espaço físico inadequado para oficina, berros na escola, partes quebradas no prédio (fitas de proteção nas rampas, sistema elétrico, ventiladores estragados, mofo nas paredes, etc) problemas com esquecimento de chaves das portas das salas (ou de se fechar janelas). O bom é que todos são lembrados ao verem o painel e acompanham o desenrolar até a solução, sem constrangimento ou desconforto, sem ninguém se sentir inadequado. 
    Veja como a EMEF COQUEIRAL se organizou, e participam professores, funcionários e pais. Após considerações, análise e diagnóstico pelo Conselho escolar, eles fazem um relatório abaixo de cada "indicador" e colocam a cor devida. Depois entra um relatório das "sugestões" de soluções. Conforme estas progridem, pode-se mudar de cor assim como pode-se voltar a cor se o problema voltar. Eu deixei apenas como exemplo o relatório dos indicadores de número dois e cinco:

    DIMENSÃO / PRÁTICA PEDAGÓGICA
    Indicador 1 - Proposta definida e conhecida por todos - Cor atribuída:
    Indicador 2 - Planejamento Cor atribuída:
    Amarelo: Os pais afirmaram que o planejamento está ficando a desejar em relação a alguns professores, somente uma mãe atribui a cor vermelha, pois às vezes o professor não segue o cronograma enviado para casa. O grupo de funcionários coloca que o planejamento precisa ser revisto.
    Indicador 3 - Contextualização da - cor atribuída:
    Indicador 4 - Variedade das Estratégias e dos Recursos de Ensino-aprendizagem - Cor atribuída:

    Indicador 5 - Incentivo à Autonomia e ao Trabalho Coletivo - Cor atribuída:
    Indicador 6 - Prática Pedagógica Inclusiva - Cor atribuída:
    SUGESTÕES: (Soluções para cada indicador)

    Indicador 2 : Passar mais trabalhos com escrita e com pesquisa, porque estão indo pronto e muito
    fáceis. Reorganizar a forma de planejamento; compartilhar idéias em comum, dar continuidade aos
    conteúdos que não foram trabalhados no ano anterior.


    DIMENSÃO 3 - AVALIAÇÃO:
    Indicador 1 - Monitoramento e Registro do Processo de Aprendizagem dos Alunos - Cor atribuída:

    Indicador 2 - Mecanismos de Avaliação do Aluno - Cor atribuída:
    Indicador 3 - Participação dos Alunos na Avaliação de sua Aprendizagem - Cor atribuída:

    Indicador 4 - Avaliação do Trabalho dos Profissionais da Escola - Cor atribuída:
    Indicador 5 - Acesso, Compreensão e Uso dos Indicadores Oficiais de Avaliação da Escola e das Redes de Ensino - Cor atribuída:
    Vermelho: Os funcionários e os pais avaliaram que essas ações não são praticadas a contento, que desconhecem o assunto e que gostariam de ter mais informações.


    SUGESTÕES: (Soluções para cada indicador)

    A escola adotou as cores vermelho, amarelo e verde.
    (Experiências - Curso Conselheiros Escolares - EMEF COQUEIRAL - Aracruzes/ES)








Vincule a aula com a vida real
    Parece que a aula às vezes está “desvinculada” da prática no cotidiano?
    Na aula pretende-se ensinar uma coisa, na prática outra? Fala-se de estratégia no jogo para um fim, mas acabou o jogo esquece-se tudo (professores inclusive, mesmo que de outras disciplinas)?
    No xadrez, no atletismo, na queimada, no futebol, aprende-se a defender o time, trabalhar como equipe, a compartilhar, etc, Precisamos ajudar alunos a aplicar isto depois que acaba a aula, em defender amigos, trabalhar como equipe. Ensina-se educação na aula, acabou aula, grita-se com criança nos corredores. Ensina-se símbolos, (códigos da escrita, códigos de conduta, etc) esquece-se totalmente quando acaba a aula e nem professores cumprem.
    Professores exigem "as palavras mágicas" da boa educação com alunos, mas em outras ocasiões, agem e falam "sem nenhuma educação" com os mesmos alunos.. 
    Incentivar os professores a raciocinarem com os alunos – não pelos alunos – Por exemplo, em vez de “sempre” dizer o que aluno deve fazer, usar dois passos de lógica: 1º explicar a regra, 2º perguntar para o aluno – Qual é tua estratégia? (como você vai fazer esta jogada? Por quê?) Isto é igual em qualquer disciplina. Crianças brigaram, em vez de sair dando bronca, conversa com aluno, dá dica de como ser amigos e deixar que desenvolvam estratégias personalizadas para resolverem eles mesmos e “depois” disto chamar para conversar.
    Pode-se treiná-los sobre problemas recorrentes, por exemplo, como lidar com a fofoca. Não é melhor pacientemente ajudá-lo a estabelecer estratégias para que resolvam sozinhas? Para isto, precisa-se fazer estudo (por observação) do que mais acontece, assim como estudar maneiras “eficazes” de resolver isto com eficácia. Talvez alunos possam aprender a não ligar para tudo que outros falam. Se realmente incomoda, talvez aluno possa aprender a conversar com o fofoqueiro sob supervisão do profissional induzindo o 'fofoqueiro' a cuidar mais do que fala, e ajudando o 'fofocado' a lidar com equilíbrio a situação.
    A conversa amorosa e franca sempre produz resultados bons. Se o professor fala grosseiramente ao aluno fofoqueiro, "vai cuidar de tua vida e pare de cuidar dos outros", no momento parece bom. Outro dia alunos são levados a diretoria e são solicitados a falar do que viram, para esclarecer alguma situação, como a criança vai entender. Mas qualquer um sabe que são circunstâncias diferentes. Será que são mesmo na mente duma criança?
    Mesma coisa quando professor ou diretor diz" De novo, tua mãe não assinou o bilhete, se ela não assinar amanhã. . . "Noutro dia criança esquece de novo de entregar bilhete para mãe, lembra da ameaça na escola, e . . . falsifica a assinatura da mãe. Quem um dia não fez isto quando era aluno?
    E elogiar muito, sempre. Especialmente quando vê aluno aplicando fora da sala o que aprendeu em sala. Elogiar todos (senão professor 'bitola' em elogiar só alguns). Quanto mais dificuldades aluno tem mais elogios quando se supera.
    Crítica e elogios são melhores quando feitas de maneira específica e se possível dirigido direto a pessoa. Não seja genérico, seja específico. A crítica feita à turma não é justa. O 4º ano está bagunçando muito (só alguns de fato estão). Ou cancela uma atividade porque “alguns não entenderam e continuam bagunçando”.
Em algumas escolas, a hora da campainha, é hora de gritar e correr, especialmente a última aula. Tem como deixar mais baixa e tempo mais longo? È possível usar música em vez de som estridente? Professores, alguns minutos antes, poderiam orientar alunos a saírem calmamente até se tornar padrão, fazer até que se acostumem - “A gente fala mais não funciona, quando ouvem companhia saem correndo e gritando”. A professora pode ir soltando os alunos 30 segundos antes calma e silenciosamente. Não adianta deixar “tudo solto”, menos ainda exigir silêncio de crianças saudáveis – precisa-se dosar a quantidade de barulho permitida, também não adianta a professora ficar gritando, exasperando, exigindo silêncio. Se um professor(a) exige muito, outro deixa solto, é desastre na certa.

Qual é preocupação de nossa escola com a criança?

Se professores tem controle, as crianças não se ferem. Os conflitos acontecem porque as crianças ficam se pegando, se encostando, se derrubando, o tempo todo. Daí a diretora não sabe o que aconteceu, pune criança errada, a que chora mais é menos punida, a que argumenta melhor é menos punida. Aquela que é pega batendo é punida, a criança esperta bate escondido, não é punida.

Domínio a custa de berros é anti-educacional, prejudica a próxima professora que assume a classe e tem que lidar com crianças agitadas. Ensina a criança a ser mal-educada, e ensina que se deve resolver conflitos no berro, na violência. (Que escola estranha é esta?) Pra que serve o cartaz na parede: Use palavras mágicas, por favor, desculpe. . .?
Professor corrige todos como se todos fossem maus, mas apenas alguns aprontam e, todos ouvem. Muito melhor se aproximar dos poucos alunos da bagunça e falar baixinho com carinho e firmeza, sem sarcasmo. Vale a pena parar a aula um instante, corrigir amorosamente a situação com apenas os envolvidos, pois perde-se menos tempo assim do que deixar largados e depois corrigir a custa de berros. Outra opção é não fazer nada na hora, ter uma conversa amorosa e calma com firmeza mais tarde, raciocinando, deixando a criança falar bastante, não ficar dando bronca sem parar. Noutra vez que criança aprontar, tentar entender o que aconteceu, se esqueceu iremos lembrá-la, se estiver com problemas iremos ajudá-la, de repente é outra criança que está levando esta a perder calma. Já vi muitas vezes uma criança cutucando outra sem para parar até que esta perde a cabeça da um soco, vai para diretoria, leva bronca, chama-se a mãe, chama-se o CT, a polícia, o FBI. Um dia destes uma criança que sempre é muito calma deu uma mordida nas costas de outra criança. Esta outra que levou a mordida é conhecida por sempre incomodar as outras. Mas, se o professor acha que gritos resolve, não deveria se ouvir seus gritos durante o ano todo, só na primeira semana.

O Sarcásmo

O sarcasmo é o método mais comum e contraproducente. Não ensina nada. Evitar “eu não quero”, “parabéns pela bagunça” (sarcasmo) ou taxar (rotular).
Quem não ouviu coisas assim . . . "você viu que sujou todo o chão? Parabéns, nota 10 para você", "isto, pisa nos papeis", "Vai, suja toda a roupa, é a mãe que lava mesmo". Não é muito mais fácil aconselhar correta e amorosamente?  
Muitas vezes a direção dá bronca, ameaça chamar pais, dando longos e firmes sermões, a criança sai da sala de direção e quando ninguém vê sai dando risada, parece que nada aconteceu. A bronca, o medo, não atinge o coração.
Os chamados sermões” não são proibidos, porém, muitas vezes são improdutivos. Uma discussão aberta sobre o ocorrido, ou ainda um filme escolhido com critério, tem um maior efeito nos jovens.

Considerando que eles estão vivendo a onipotência juvenil, é difícil acreditar que eles mudarão seus comportamentos a partir de um “sermão”, principalmente se o interlocutor for uma pessoa que represente o poder sem um elo de identificação com os alunos, por exemplo: se o sermão for dado por um professor tradicional de quem eles não gostem".(Sanções Disciplinares e Legislação)

Muitas vezes parece que os adultos pensam que a criança sabe distinguir o certo do errado. E quando erra, é por querer, faz de propósito, não tem educação, sabe que está errada, assim basta um grito, um sermão ou uma bronca para realinhar a criança aos trilhos.


Na verdade, quando uma criança pratica uma ação indesejada, ou ela não sabe do erro ou ela sabe e não tem controle sobre o mesmo (como também acontece com adulto).
Não adianta o adulto cobrar, dar bronca ou sermão.

A coisa certa a fazer é ajudá-la a entender e oferecer sua mão (alí e nos dias a frente) para que desenvolva um novo costume desejado.

Professores discordarão, -”porque os alunos são terríveis, não dá pra dá moleza não”, e continuarão assim, com alunos terríveis, estresse, broncas, garganta detonada, eternamente.

Tente, invente, faça algo diferente, estude, leia, ouça conceitos diferentes.


A programação de horários é importante

Numa escola integral, educação física cedo (e outras aulas como dança e atletismo e futebol) produzemcrianças suadas que cheiram mal o dia inteiro. A página do Portal do Mais Educação diz que o diretor deveProvidenciar condições de oferta de banho, almoço e lanche para os alunos do Programa”.http://www.seed.se.gov.br/portais/maiseducacao/orientacao.asp
Tomar banho, no mínimo trocar de roupa depois dos exercícios. Qual é preocupação de nossa escola com a criança? Cobra-se que tomem banho, que estejam perfumados, ao mesmo tempo a escola estimula o contrário. A criança vai passar um terço do seu tempo na escola, fedendo, porque a escola fez uma programação de maneira a produzir suor, e mau cheiro. Quando se abre a porta depois da três da tarde, o bafo que sai é muito mau cheiroso. As crianças se acostumam com isto. Ou se ajusta horários e colocam aulas mais agitadas para o fim do período.

Esperamos que as crianças estejam espertas, dispostas, animadas, vivas. Mas não admitimos que façam bagunça. Queremos que estejam plenamente ativas e acordadas nas aulas com jogos e educação física, mas de um minuto para outro exigimos silencio, cada um “sentadinho” no seu lugar, porque mudou a disciplina. Nós deixamo-nas gritarem porque estamos num jogo participativo e dinâmico ou porque estão no parque, mas exigimos enfileiramento, silêncio e ordem no minuto seguinte porque estamos na área que antecede as salas ou na próxima aula. Nos curso com adultos acontece exatamente a mesma coisa, até uma 'piadinha' do palestrante nos faz perder concentração e já falamos com nossos vizinhos de assento, se cai alguma caneta no chão todos param para ver, não, mas as crianças, não. . . Há uma insensibilidade quantos as necessidades das crianças, os adultos podem ser afetados por diversos problemas familiares, de doença, mas as crianças são repreendidas sem a menor preocupação de saber as razões para agitação. Toda hora tem crianças sendo advertidas na Direção. As salas ficam muito agitadas.É possível pensar em alguma "transição" entre aulas agitadas e calmas, para baixar a adrenalina?

Campanha “faça a criança se sentir segura”

Um casal de professores decidiu ter um filho. A coisa mais importante da vida está diante de seus olhos. Um casamento pode se desfazer, mas o amor de mãe e pai pelos filhos é perene. Mas acontece uma situação em que os pais precisam se ausentar e deixarão seu filho amado aos cuidados de alguém. De quem? Da avó? Da vizinha? Da amiga do casal? Que situação! Como ficará o coração da mãe? Terá que ser alguém de muitíssima confiança, alguém conhecido e responsável. Poucos anos mais tarde os pais enviarão seu filhinho para ficar com estranhos, longe deles por quatro horas vários dias da semana. Estranhos que cuidarão do bem-estar físico, emocional e ainda darão todo o ensino necessário e adequado para seu filho. No outro lado estão profissionais altamente qualificados que infelizmente se apegam a um conceito muito errôneo sobre os pais: "os pais dos alunos não se preocupam com seus filhos, não se interessam, não dão educação em casa e querem que os professores deem jeito". Embora possam haver poucos pais com este perfil, eu garanto que a maioria dos pais não são assim. A pergunta agora é inversa: Como pessoas totalmente estranhas aos pais estão cuidando destas joias, confiadas a eles meramente por serem parte dum sistema educacional confiável? Como estão cuidando do pequeno cidadão, no campo do ensino, do emocional, ético e moral? Um dos maiores objetivos do Ensino Integral é este, além da ensinagem, a formação dum cidadão moral, mental e emocionalmente equilibrado.
As crianças não deveriam ter medo de adultos, sim respeito. Olhares carrancudos de adulto observando as crianças como se fosse sempre criminosos e estivessem prestes a cometer crime é imposição pelo medo. Há de haver um esforço para, antes de um conselho, certificar-se de que realmente entendeu o que a criança quis fazer, ou quis dizer, ou a justificativa da suposta falha da criança. Um aluno se encaminha após refeição antes dos demais em direção ao banheiro, um olhar sério dum adulto o repreende prontamente sem saber do que acontecia, em seguida veio a voz ríspida mandando voltar. Outro adulto que passa, não falou nada, deu um sorriso para criança, ganhou um abraço e a acompanhou carinhosamente abraçados para o lugar certo. Muitas vezes a repreensão é por uma coisa que a criança “não fez” mas que se calou em defender-se “com medo” da represália. (A Importância Da Afetividade Na Aprendizagem Dos Alunos)

Podem haver situações parecidas, na verdade paralelas, culpa-se prontamente a criança sem saber o que aconteceu de fato. Por exemplo, aluno caiu, machucou seriamente cabeça e nariz - “Bem feito, mas também, você não para quieto”. Não parar quieto é 'normal de criança saudável', e se “não parar quieto” incomoda, a culpa é do adulto de não ter interferido corretamente e amigavelmente antes. Culpar a criança pela falta de domínio é injusto. Pra que a criança vem a escola, senão aprender, não a base do chicote, mas do raciocínio, da educação e do amor? Na verdade a criança “é tirada” de seu lar cedo na vida, sem entender o que acontece, e estranhos passam a dar bronca e exigir coisas dela, lições, comportamento, coisas que às vezes é diferente na casa dela.

"Quando ocorrer qualquer tipo de incidente é preciso que os fatos sejam apurados, assim nada de sair fazendo pré-julgamentos, tomando partido ou ainda pior: enveredar na conversa inconsequenteque o Pai traz, geralmente quando está muito nervoso, comprometendo assim a veracidade dos fatos.
No momento da apuração é preciso que os envolvidos sejam ouvidos separadamente e depois confrontados. Quando confrontados é preciso que os mesmos saibam o mal que causaram ao outro, pois desse modo facilita para que eles vejam a extensão do ato." (Material de Apoio - Coordenador Pedagógico, Gestor escolar e Diretor - http://www.sosprofessor.com.br/blog/)
Ao dar conselhos, a primeira regra é, saiba de tudo quanto possível antes. Segunda regra, estude métodos diferentes e eficazes de aconselhar. Terceira, dar bronca afastará o ouvinte do conselho e fará agir exatamente ao contrário, fará escondido na próxima vez se não entender a sabedoria do conselho.
Elas têm que mudar a forma de pensar e fazer educação, não basta ter uma oficina de artes no contraturno, é preciso muito mais. Elas têm que dialogar mais com os alunos, com o que eles trazem nos encontros e com o contexto de suas comunidades. Como trabalhar a disciplina de história sem levar em conta a história do aluno, da escola ou da própria comunidade? Mesmo vivendo numa sociedade cada vez mais fragmentada é preciso que a gente transversalize mais, rompendo com a prática de trabalhar com conteúdos isolados. Com as atividades de capoeira, por exemplo, é possível trabalhar os direitos humanos, a história, a cultura e a educação física.

Logo de cara, os professores bem que poderiam olhar mais nos olhos dos alunos, ouvir mais. Integrar pais e comunidade no cotidiano da escola também seria “praticar educação integral”. E por que não trazer outros profissionais para a sala de aula para explicar tipos diferentes de ofício aos alunos? O professor pode convidar o pai de algum aluno que seja sapateiro, por exemplo. Na sala, ele pode explicar a cadeia do couro numa aula de geografia. A educação integral vem nesse sentido. É pelo cotidiano e por meio dos saberes das pessoas que a comunidade escolar vai contribuir para uma boa educação”. http://porvir.org/porpensar/a-educacao-integral-deixa-escola-mais-humana/20130821

Programa “Seja um Educador Completo”.

Entender o que significa ensinar e educar é fundamental.
Ensinar é passar conhecimento. Educar é ajudar o aluno a tornar parte de sua vida o aprendizado.
Eu fui ensinado que ao sinal vermelho pare, mas não paro. O guarda de transito e a multa terão o papel de me educar.
Usar todos os momentos para “educar” verdadeiramente é fundamental. Exemplo, O xadrez serve para criança desenvolver estratégias para resolução de problemas. Que problemas? Na vida. Mas o que professor pode estar fazendo é simplesmente ensinando aluno a “jogar xadrez”, nada mais.
Professora ensina português, ou qualquer outra disciplina, está ela preparando aluno para inteligentemente usar estratégias para vida?
O educador não pode ser aquele que fala horas a fio a seus alunos, mas aquele que estabelece uma relação e um diá logo intimo com ele, bem como uma afetividade que busca mobilizar sua energia interna. É aquele que acredita que o aluno tem essa capacidade de gerar ideias e colocá-las ao serviço de sua própria vida”.

SALTINI, Cláudio J.P. Afetividade e Inteligência. Rio de Janeiro: Wak, 2008 pag 69.

Depois da aula, aluno se confronta com um problema, a professora berra com ele, demonstrando que ela própria não sabe como desenvolver estratégias inteligentes para lidar com situações da vida profissional, inclusive com crianças! Será impossível de aplicar hoje, porque as crianças mudaram? Crianças sempre foram bagunceiras e. se deixadas soltas, sempre fizeram coisas próprias de criança. Os adultos, este sim é que mudaram.
Professores falam tempo todo, inclusive nas broncas, de ser bem educado, respeitar outros, etc. Mas o que faz quando surge de fato situações em que se poderiam exercitar isto? Por exemplo quando surge uma disputa entre dois alunos, a professora intervém dando bronca, muitas vezes sem respeito e sem saber exatamente o que aconteceu. Esta é a hora para deixá-los resolver sozinhos, ou antes orientá-los e depois deixá-los resolver.

Quando aluno não faz lição, não vem uniformizado, não traz todo material, etc, por que não ajudar aluno a raciocinar, deixá-lo entender por ele mesmo e assim criar responsabilidade. Elas podem, mas precisam da orientação correta, não de gritos, carrancas, desprezo, humilhação, etc. Mas há professores que não acham nenhuma criança responsável. Em muitas escolas tem um monitor de referência em cada sala que pode ser mudado por semana para criar responsabilidade neste em manter a sala em silencio.
Para formar o jovem idealizado (autônomo, solidário e competente) a prática pedagógica dos educadores deve ser modificada de modo que o jovem seja tratado como fonte de iniciativa desenvolvendo a capacidade de agir, não sendo passivo no processo pedagógico; como fonte de liberdade porque a ele devem ser oferecidos cursos alternativos para aprender e avaliar e tomar decisões e fonte de compromisso, porque deverá aprender a responder pelos seus atos, sendo consequente nas suas ações.




Nesse período da vida, o jovem procura e experimenta oportunidades de criação de espaços, de participar e de ser ouvido dentro e fora da esfera escolar, é mais do que importante garantir que tenham acompanhamento e orientação pelos educadores. Para que isso ocorra, é necessário que o ambiente escolar seja cuidadosamente pensado de modo permitir a o educando conquistar a autoconfiança, autodeterminação, autoestima, autonomia, capacidade de planejamento, altruísmo, perseverança, elementos imprescindíveis no desenvolvimento de suas habilidades e competências na conquista de sua identidade pessoal e social.

E esse empenho consequente conduz os alunos a patamares superiores em termos de autonomia, conferindo-lhes melhores condições para lidar com as diversas alternativas no enfrentamento e resolução de problemas que os desafiam. Nesta prática, os jovens têm a possibilidade de exercer a sua capacidade de liderança a serviço do desenvolvimento de sua turma, servindo de exemplo e referência para os seus colegas, inspirando-os e contribuindo para a mudança de suas posturas, apoiando-os e contribuindo para a mudança de suas posturas, apoiando-os no envolvimento das soluções que dizem respeito a tudo aquilo pelo qual ele desenvolve uma atitude de não indiferença seja em relação à escola, à sua comunidade, às pessoas etc.
O ‘produto’ do trabalho do professor não é a aula, mas sim a aprendizagem do aluno. Quando não acreditamos nisso é possível conceber que o ‘professor ensine’, ‘sem que o aluno aprenda’. Uma avaliação realizada de forma articulada a essa concepção, possibilita ao professor redirecionar suas estratégias e procedimentos para atender necessidades específicas de seus alunos. A prova diagnóstica proposta para o início e término do processo de nivelamento, com o intuito de recuperar defasagens de aprendizagem dos alunos ingressantes na Escola de Ensino Integral, possibilita facilitar que esse pressuposto seja garantido, ou seja, as aprendizagens das habilidades e competências que ainda não foram desenvolvidas pelos alunos nos tempos e espaços escolares anteriores, sejam de fato garantidas”.
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/342.pdf
Veja exemplo disto no Japão:
Crianças maiores ajudam as menores em escola no Japão
https://www.youtube.com/watch?v=OVonqcC8Icg

Estão vendo este meu cachorro? O nome dele é Dog, e eu o ensinei a falar!” Ensinar eu ensinei, só que ele não aprendeu”. Foco na aprendizagem e não na “ensinagem”

Autoridade com tranquilidade

- “Mas já foi conversado várias vezes com aluno”.
Mire no exemplo do juiz. Ele tem autoridade para aplicar sanções e disciplina. Como fazem os juízes? Levantam da cadeira e esbravejam, dão bronca, gritam, xingam, ameaçam? Pelo contrário, falam baixo, mandam prender, pronunciam condenação, etc. Pais e professores também têm autoridade. Na verdade o esbravejar não melhora em nada a situação.

Que tal fazer mural de incentivo com a frase: Bom professor é aquele que . . .

Quem quiser pode acabar a frase, professores, alunos, pais, funcionários. Poderia até ser votada a mais legal – inconscientemente passa-se a esperar, sem se exigir nada, que sejam assim, o próprio professor passa a se policiar sem ninguém cobrá-lo.

Quanto as oficinas, os alunos simplesmente são obrigados a frequentar as oficinas, sem explicação, como se fosse regime militar. No caso da dança, alguns alunos não gostam de dança e são obrigados. Não há nenhuma preparação, simplesmente o aluno tem que aceitar assim, faz com má vontade. Possivelmente mesmo quando adulto, jamais irá ser um dançarino. As professoras tem dificuldades. O aluno sai de uma sala agitada, entra numa sala séria, e a professora não consegue mantê-los quietos. Que tal a diretora conversar de vez em quando com alunos de oficina, descobrir o que acham sem condená-los prontamente, sem corrigir cada vez que aluno se expressa inconvenientemente. Depois, estudar estratégias bem pensadas para melhorar a coisa. De repente alunos dão boas sugestões. Não saia dizendo que a professora ou diretora irá resolver simplesmente, eles podem sugerir.

Finalizando

Isto tudo é uma questão de Gestão.

Existem livros aos montes tratando destes assuntos. Eu separei mais de vinte, sobre afetividade na educação. Existem centenas de filmes, documentários, palestras, etc. Para se aconselhar alguém, precisa-se mostrar artigos especializados, filmes, livros. Argumentação precisa transcender nosso raciocínio, traspassar o achismo de cada um, precisa ter base sólida e clara, de maneira que quem precisa mudar não fique se justificando, entenda que tá errado e tem que mudar. Na questão dos berros, podemos separar mais de cem artigos na internet que mostram que é errado e suas consequências para o resto da vida das crianças. Existe algum artigo que prove o contrário?
Veja lista de artigos no final do texto: “Educando com Berros – Resolve Mesmo"

Precisamos ler mais, sem ficar esperando as “capacitações” esporádicas.

Em algumas escolas adotou-se a rotatividade, os alunos de trás vão indo para frente sempre em cada aula. É questão de testar com bons métodos.

Que outras ideias já foram objeto de preocupação das escolas?

Como as meninas na pré-adolescência estarão muito tempo na escola, se espera da mesma que inclua um momento ou vários, para falar sobre menstruação com elas.

Muitas escolas do Brasil tem programa “Peso criança x peso mochila”ou algo parecido.

Qual é preocupação da escola com a criança? Bolsas de alunos muito pesadas com mais de 15% do peso do aluno contribuem, senão até produzem, danos na espinha e nas articulações da bacia e joelhos, prejudica o andar e o desenvolvimento infantil.





Resumão

1. Ideb:

Quer melhorar o ideb da escola? Quer ter mais qualidade de ensino?

Simples, precisamos reduzir ao mínimo festas, comemorações, atividades extras que fujam do foco da aprendizagem, projetos que se ajustem ao conteúdo, senão for assim que sejam mais breves e práticos, murais e adereços mais simples, mais envolvimento de todos com o aluno, com o ensino. Qualidade na Educação - Quanto de Dinheiro Precisa?(http://vivendosoilusao.blogspot.com.br/2015/06/qualidade-na-educacao-quanto-de.html)

Diretora e coordenadora deveriam estar com professores dando apoio, sugestões, para o que acontece em sala, observando os alunos, seu comportamento, sua aprendizagem, assegurando que alunos com mais dificuldades tenham melhores condições. Quanto mais junto com professores melhor. Diretores tem uma agenda cheia demais de reuniões fora da escola, sobrando menos tempo dentro da mesma.

2. Fazer registros e avaliação de tudo para na próxima rememorar e corrigir.

3. Deixar o Conselho Escolar trabalhar. Compartilhar assuntos por escrito no quadro de informações e acatar sugestões.

4. Criar “programas” que enfatizem mais a metodologia de ensino. Projetos dão conta de conteúdo, conhecimento. Programas específicos incentivam a qualidade do ensinar, através de metodologias eficazes como "seja um professor completo", pois a qualidade do ensino começa aí. Incluir nestes sempre palestras, vídeos e literatura de apoio, sem achismo.

5. Cobrar mais educação, não só ensinagem. Desenvolver estratégias conscientes, estudadas, formais, claras, estáveis, não ficar mudando cada dia. Se alguém perguntar, como fazem quando acontece isto? -Que todos respondam em “uníssono” mesmo longe um do outro, “nos esforçamos a fazer desta maneira”.



E. . . Pra acabar mesmo

8ª ETAPA – Monitoramento e Avaliação.

Reuniões pedagógicas mensais da coordenação com professores dos projetos e do ensino regular;

Elaboração da prova semestral “A prova Bom Jesus” (similar prova Brasil);

Acompanhamento do desempenho escolar;

Reuniões bimestrais com pais e parceiros da escola;

Premiar as escolas que apresentarem resultados satisfatórios (anualmente e com prêmio incentivo à escola).
Esta etapa citada acima é só um exemplo, eu não trabalho nesta escola, Bom Jesus do Sul, Estado do Paraná, mas são excelentes ideias: Monitorar e sentar mensalmente para discutir como está funcionando a Escola Integral e produzir avaliações internas para trazer a luz a verdadeira situação e daí, corrigir erros correntes.




Referências: Vídeos

A Educação Proibida”- https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8

MEDIANDO CONFLITOS NA ESCOLA - TELMA VINHA  

 https://www.youtube.com/watch?v=hpHam9zFaY8&t=1866s

Série: UNIVESP - D-26 - Princípios Gerais de Administração Escolar


Série: Afetividade na Educação



Rubem Alves - A Escola Ideal - o papel do professor

O Que A Escola Deveria Aprender Antes De Ensinar?

Como Lidar com a Indisciplina? - 'Workshop do Educador'


A importância do vínculo afetivo entre professor e aluno

Estes são identificados junto ao texto
http://www.sosprofessor.com.br/blog/ -Site feito por professores para professores

Referências: livros


Veja a lista no final do artigo “Educando com Berros – Resolve Mesmo"

http://vivendosoilusao.blogspot.com.br/2015/07/educando-com-berros-resolve-mesmo.html



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